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Frederick Wassef: "Não recebi dinheiro da Fecomércio"

O ex-advogado da família Bolsonaro vai pedir acesso aos autos da Operação "Si$stema S" e diz ser vítima de perseguição

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Frederick Wassef: "Não recebi dinheiro da Fecomércio"
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O advogado Frederick Wassef, ex-defensor da família Bolsonaro, disse em entrevista ao SBT News que a Polícia Federal saiu do seu escritório e da sua casa, em São Paulo, sem levar nada: nem telefones celulares, computadores, HDs ou papeis e que os investigadores não encontraram nada do que procuraram.

Ele não é oficialmente investigado, mas foi um dos alvos de busca e apreensão a mando do Ministério Público Federal no âmbito da operação E$quema S, que apura desvio de dinheiro público no Sistema S. Disse ainda que vai "requerer acesso aos autos para ter conhecimento" sobre as investigações. 

Ao ser questionado pela reportagem se ele prestou serviços para o escritório Eluf Santos, ele respondeu: "Eu não posso falar sobre minhas relações de contratos privado. Só posso dizer que não fui contratado e não recebi dinheiro da Fecomercio. Honrei todos os meus contratos, prestei serviços e paguei impostos sobre meus ganhos. Essa investigação existe desde 2018 e até agora não encontraram nada que justificasse nem meu indiciamento".

Em nota, o advogado disse que seus pais ficaram assustados ao serem surpreendidos na manhã de hoje, pelos investigadores, em sua casa, onde vive com seus pais idosos, confinados por conta da pandemia.

Citado na delação de Orlando Diniz, Wassef acusa o delator de mentir "deliberadamente" a se respeito "a mando de advogados inescrupulosos que estão usando-o como míssil teleguiado" para atingi-lo. De acordo com a nota, o objetivo é atender o interesse de um outro cliente em comum. Ele finaliza o texto dizendo ter denunciado "no ano passado a uma autoridade pública o esquema e uma engenharia criminosa que estava sendo montada para usar o delator para me atingir e já existe uma investigação em curso apurando tais fatos".

Abaixo, leia a nota na íntegra:
"No dia de hoje foi cumprido um mandado de busca e apreensão em minha residência no Morumbi  assustando meus pais idosos  que moram comigo e não podem ter contato com  ninguém pela questão da  pandemia .     Nenhuma irregularidade  foi encontrada  e, por consequência,  não  houve  a apreensão de nada . O mesmo se sucedeu em meu escritório  de  advocacia: nada foi apreendido.

Não fui denunciado como os demais advogados e nada tenho que ver com nenhum esquema de Fecomercio .  Jamais  fui contratado pela Fecomercio  ou recebi  pagamentos desta entidade .     Fui contratado por um renomado escritório de advocacia criminal de  São Paulo  que tem como dona uma conhecida procuradora do Ministério Público de SP  e que sua biografia  é um exemplo de integridade , retidão e honestidade, além de ter dedicado sua vida no combate ao crime como atuante promotora e procuradora de justiça que foi .

Todos  os meus serviços ,  de todos os clientes,   foram prestados. Meus honorários foram  declarados à Receita Federal  e todos os impostos  pagos  na totalidade .  Após dois anos  e meio de investigação  não fui denunciado .    Jamais em minha vida pratiquei qualquer irregularidade  e nunca fui investigado  ou respondi  a qualquer  processo  .    Sou aprovado pelo  rigoroso compliance de todos os Bancos e de meus clientes .

O delator Orlando Diniz está deliberadamente mentindo a meu respeito a mando de advogados inescrupulosos que estão usando-o como míssil teleguiado para me atingir visando atender o interesse de um outro cliente em comum.

Denunciei no ano passado a uma autoridade pública o esquema e uma engenharia criminosa que estava sendo montada para usar o delator para me atingir e já existe uma investigação em curso apurando tais fatos."
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