Jornalismo
Mancha escura que invadiu mar da Barra pode atingir outras praias, diz biólogo
De acordo com o especialista, a água escura contém resíduo de esgoto e pode causar doenças como conjuntivite, micose e até hepatite
SBT News
• Atualizado em
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A enorme mancha escura que invadiu o mar da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, assustou quem passava pela região nesta semana. Segundo especialistas, a poluição que traz risco à saúde dos banhistas pode atingir outras praias das imediações nos próximos dias.
Na última terça-feira (04), imagens feitas pelo biólogo Mário Moscatelli, especialista em gestão de ecossistemas, mostraram uma água escura, semelhante aos dejetos de esgoto, saindo do canal de Joatinga e desaguando na praia. De acordo com Moscatelli, o fenômeno é recorrente durante os períodos de lua cheia e nova, quando a maré está baixa.
O biólogo explica que a mudança na cor do mar não é o principal fator para causar espanto, mas sim, todos os detritos contidos na água e que a tornam escura. Para o especialista, a solução está longe de ser alcançada: "Infelizmente, enquanto continuarmos sem saneamento universalizado e sem ordenação do uso do solo, a situação só tende a piorar", afirmou.
Além dos impactos ambientais, a poluição afeta fortemente a economia, uma vez que as praias da região são um grande atrativo turístico. O atendente Edvaldo Alves, que trabalha em um quiosque local, relata que a situação tem afastado os turistas: "Com essa água suja o pessoal fica com medo de entrar no mar".
Ainda segundo o biólogo, os detritos presentes na água podem ocasionar doenças como otite, conjuntivite, micose, diarreia e até mesmo hepatite. Em nota, a Prefeitura do Rio de Janeiro afirmou que monitora todas as ocupações irregulares da região e alega que a questão de saneamento é de competência do Estado que, por sua vez, diz que o assunto é de responsabilidade da administração municipal.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) garantiu que faz o controle de qualidade das águas e do despejo de resíduos.
Na última terça-feira (04), imagens feitas pelo biólogo Mário Moscatelli, especialista em gestão de ecossistemas, mostraram uma água escura, semelhante aos dejetos de esgoto, saindo do canal de Joatinga e desaguando na praia. De acordo com Moscatelli, o fenômeno é recorrente durante os períodos de lua cheia e nova, quando a maré está baixa.
O biólogo explica que a mudança na cor do mar não é o principal fator para causar espanto, mas sim, todos os detritos contidos na água e que a tornam escura. Para o especialista, a solução está longe de ser alcançada: "Infelizmente, enquanto continuarmos sem saneamento universalizado e sem ordenação do uso do solo, a situação só tende a piorar", afirmou.
Além dos impactos ambientais, a poluição afeta fortemente a economia, uma vez que as praias da região são um grande atrativo turístico. O atendente Edvaldo Alves, que trabalha em um quiosque local, relata que a situação tem afastado os turistas: "Com essa água suja o pessoal fica com medo de entrar no mar".
Ainda segundo o biólogo, os detritos presentes na água podem ocasionar doenças como otite, conjuntivite, micose, diarreia e até mesmo hepatite. Em nota, a Prefeitura do Rio de Janeiro afirmou que monitora todas as ocupações irregulares da região e alega que a questão de saneamento é de competência do Estado que, por sua vez, diz que o assunto é de responsabilidade da administração municipal.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) garantiu que faz o controle de qualidade das águas e do despejo de resíduos.
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