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Ato pró-democracia de torcidas organizadas termina com confronto em SP

O grupo encontrou apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e a manifestação que começou pacífica, acabou em confronto com a Polícia Militar

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Ato pró-democracia de torcidas organizadas termina com confronto em SP
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Uma manifestação organizada por torcidas de futebol neste domingo (31), na Avenida Paulista, zona central de São Paulo, terminou em confronto com a Polícia Militar. O ato começou de forma pacífica, com torcedores do Corinthians, Santos, São Paulo e Palmeiras, defendendo a democracia.

A confusão começou por volta das 13h, quando o grupo encontrou com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que também realizavam um protesto a favor da reabertura do comércio, em meio à pandemia do novo coronavírus.

A PM fez um cordão de isolamento entre os dois grupos de manifestantes. Para dispersar a multidão, a polícia jogou bombas de gás lacrimogêneo e os manifestantes revidaram com pedras e pedaços de madeira.

A Polícia Militar vai analisar as imagens para identificar as pessoas que começaram a confusão. Ao menos cinco pessoas foram detidas e levadas para o 78º Distrito Policial dos Jardins.

Pelas redes sociais, o governador de São Paulo, João Doria, se pronunciou sobre o ato nas redes sociais. "A Policia Militar de São Paulo agiu hoje para manter a integridade física dos manifestantes, na Avenida Paulista. Dos dois lados. A presença da PM evitou o confronto e as prováveis vítimas deste embate. Todos têm direito de se manifestar, mas ninguém tem direito de agredir", escreveu ele.

Manifestações do Rio de Janeiro

Protestos contra o governo organizado pela torcida antifascista do Flamengo também foram realizados na Avenida Atlântica, em Copacabana. Apoiadores de Jair Bolsonaro também organizaram manifestações.

Houve confronto entre os dois grupos, que foram dispersados após a intervenção da Policia Militar com bombas de gás.

O grupo a favor do presidente ainda pedia a saída do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que emitiu os mandados de busca e apreensão na casa de apoiadores de Bolsonaro, na investigação das Fake News.

Manifestações também foram registradas em Porto Alegre, Brasília e Belém.
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