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Argentinos protestam contra extensão do isolamento no país

A manifestação ocorreu em frente à sede do governo. Presidente diz que medida seguirá o tempo que for preciso

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Argentinos protestam contra extensão do isolamento no país
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O distanciamento social foi ampliado na Argentina até o dia 7 de junho. No sábado (23), o presidente Alberto Fernández prorrogou a quarentena obrigatória e disse que as medidas "vão durar quanto tiver que durar", em referência à medida de combate ao novo coronavírus no país.

Dois dias depois, um protesto com pelo menos 150 pessoas foi visto no centro de Buenos Aires, contra a extensão do isolamento que vigora no país desde meados de março. Com faixas e palavras de ordem, a passeata pediu que a atividade econômica seja retomada. O dia 25 de maio é feriado nacional, por isso as reivindicações se estabeleceram em frente à Casa Rosada, sede do governo.

"Peço ao governo que nos deixe trabalhar. Precisamos trabalhar, porque não podemos suportar mais meses e mais dias sem receber renda. Não recebo planos sociais ou empréstimos bancários", disse um dos presentes no protesto à AFP.

A nova data estabelecida pelas autoridades argentinas para o término do isolamento se deu pelo crescimento significativo do número de casos positivos. No momento, foram contabilizados 12.628 testes positivos e 471 mortes.

Esse foi o primeiro protesto registrado no país contra o isolamento.
 

Fim do isolamento social estava previsto para domingo (24) - Crédito: Juan Mabromata/AFP
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