STF abre inquérito para investigar denúncias de Moro contra Bolsonaro
O ministro Celso de Mello determinou que a diligência seja cumprida em 60 dias
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, autorizou nesta segunda-feira (27), a abertura de um inquérito para investigar as declarações do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, contra Jair Bolsonaro.
O pedido foi aberto pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, na última sexta-feira (24). Mello determinou que a diligência seja cumprida em 60 dias.
"Os crimes supostamente praticados pelo senhor presidente da República, conforme noticiado pelo então Ministro da Justiça e Segurança Pública, parecem guardar (...) íntima conexão com o exercício do mandato presidencial, além de manterem? Em função do período em que teriam sido alegadamente praticados? Relação de contemporaneidade com o desempenho atual das funções político-jurídicas inerentes à chefia do Poder Executivo", escreveu o decano no despacho.
Ao anunciar sua demissão, Moro afirmou que o presidente queria a troca do comando da Polícia Federal para obter acesso aos dados de investigações e por interesses políticos.
Em pronunciamento, Bolsonaro negou as acusações e disse que o ex-ministro aceitaria a troca na PF caso fosse indicado ao STF.
O pedido foi aberto pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, na última sexta-feira (24). Mello determinou que a diligência seja cumprida em 60 dias.
"Os crimes supostamente praticados pelo senhor presidente da República, conforme noticiado pelo então Ministro da Justiça e Segurança Pública, parecem guardar (...) íntima conexão com o exercício do mandato presidencial, além de manterem? Em função do período em que teriam sido alegadamente praticados? Relação de contemporaneidade com o desempenho atual das funções político-jurídicas inerentes à chefia do Poder Executivo", escreveu o decano no despacho.
Ao anunciar sua demissão, Moro afirmou que o presidente queria a troca do comando da Polícia Federal para obter acesso aos dados de investigações e por interesses políticos.
Em pronunciamento, Bolsonaro negou as acusações e disse que o ex-ministro aceitaria a troca na PF caso fosse indicado ao STF.
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