Jornalismo
Para evitar demissões, Governo propõe redução de jornada e de salários
A equipe econômica argumenta que a medida evitaria o desemprego em massa, durante a crise do coronavírus. Sindicatos criticaram a proposta
SBT News
• Atualizado em
Publicidade
A equipe econômica do Governo Jair Bolsonaro apresentou, nesta quarta-feira (18), uma série de medidas para reduzir o impacto econômico do novo coronavírus. Dentre as propostas, está a redução em até 50% das jornadas de trabalho e dos salários, como forma de evitar demissões em massa.
O pacote de medidas deverá ser enviado ao Congresso Nacional por meio de projeto de lei ou de medida provisória. Se aprovado, deverá valer até o final deste ano.
A proposta, porém, foi alvo de críticas da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Segundo a instituição, a iniciativa não seria eficaz, visto que a 60% das famílias já estão endividadas, e defendem o sistema de Lay Off.
"O salário do empregado é garantido, pagamento ao final do mês. Ao invés de ser 100% pago pelo empregador, pelo setor privado. Ele recorre ao auxílio desemprego e o empregador complementa o salário dele para que ele fique em casa", explicou o economista da CNC, Fábio Bentes.
Em resposta, nesta quinta-feira (19), o Ministério da Economia informou que, como parte do pacote, serão pagos 25% do seguro-desemprego, por três meses, aos trabalhadores que tiverem redução da jornada e do salário e recebam até dois salários mínimos.
O pacote de medidas deverá ser enviado ao Congresso Nacional por meio de projeto de lei ou de medida provisória. Se aprovado, deverá valer até o final deste ano.
A proposta, porém, foi alvo de críticas da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Segundo a instituição, a iniciativa não seria eficaz, visto que a 60% das famílias já estão endividadas, e defendem o sistema de Lay Off.
"O salário do empregado é garantido, pagamento ao final do mês. Ao invés de ser 100% pago pelo empregador, pelo setor privado. Ele recorre ao auxílio desemprego e o empregador complementa o salário dele para que ele fique em casa", explicou o economista da CNC, Fábio Bentes.
Em resposta, nesta quinta-feira (19), o Ministério da Economia informou que, como parte do pacote, serão pagos 25% do seguro-desemprego, por três meses, aos trabalhadores que tiverem redução da jornada e do salário e recebam até dois salários mínimos.
Publicidade