Jornalismo
Navios com brasileiros a bordo estão em alto mar sem destino para atracar
Em nenhuma das embarcações foram confirmados casos do novo coronavírus. Passageiros comentam sobre o isolamento nas cabines e o início do racionamento de bebidas e comidas
SBT News
• Atualizado em
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Dois navios com passageiros brasileiros estão navegando sem destino nos oceanos Atlântico e Pacífico. Mesmo sem nenhum caso de coronavírus confirmado, as embarcações foram rejeitadas por vários países.
Ao deixar a costa de Buenos Aires, na Argentina, no início do mês, um dos cruzeiros de luxo tinha como destino Genova, na Itália. A viagem, porém, coincidiu com o aumento do número de casos de coronavírus na Europa, considerado com o novo epicentro da pandemia, o que impediu o desembarque dos passageiros.
O navio também não foi aceito na Espanha e segue, a princípio, até Marselha, na França, onde os passageiros esperam desembarcar. Do país, segundo a companhia, eles erão repatriados aos seus países de origem.
Na embarcação são pelo menos 300 passageiros e 250 tripulantes brasileiros a bordo; além de outras centenas de pessoas que temem continuar à deriva em alto mar.
No fim de semana, a companhia introduziu medidas para reduzir o contato entre funcionários e clientes, como conta um dos passageiros: "Isso leva aqui dentro do barco, internamente, as pessoas especularem duas opções: a primeira delas, que é um racionamento de bebidas e comidas, já que não paramos em porto. A segunda, que é a pior, que possa haver a hipótese do vírus dentro do barco", diz o empresário Luiz Eduardo Violland, em um vídeo.
A companhia informa que não há casos de coronavírus confirmados na embarcação, e que a dificuldade é lidar com a diplomacia e ser aceito para atracar, no momento em que o mundo fecha suas fronteiras para conter o avanço da doença.
Outro navio, que partiu da Austrália, com destino ao Tahiti, também navega em busca de um destino. Depois de ter negada a entrada na costa da Polinésia Francesa, em Fiji e na Nova Zelândia, a embarcação ainda não pôde retornar ao país de origem. Agora, o cruzeiro segue para a Samoa Americana, apenas para abastecer e aguarda que seja cumprida a promessa, ainda não confirmada, de finalmente parar no Havaí.
Ao deixar a costa de Buenos Aires, na Argentina, no início do mês, um dos cruzeiros de luxo tinha como destino Genova, na Itália. A viagem, porém, coincidiu com o aumento do número de casos de coronavírus na Europa, considerado com o novo epicentro da pandemia, o que impediu o desembarque dos passageiros.
O navio também não foi aceito na Espanha e segue, a princípio, até Marselha, na França, onde os passageiros esperam desembarcar. Do país, segundo a companhia, eles erão repatriados aos seus países de origem.
Na embarcação são pelo menos 300 passageiros e 250 tripulantes brasileiros a bordo; além de outras centenas de pessoas que temem continuar à deriva em alto mar.
No fim de semana, a companhia introduziu medidas para reduzir o contato entre funcionários e clientes, como conta um dos passageiros: "Isso leva aqui dentro do barco, internamente, as pessoas especularem duas opções: a primeira delas, que é um racionamento de bebidas e comidas, já que não paramos em porto. A segunda, que é a pior, que possa haver a hipótese do vírus dentro do barco", diz o empresário Luiz Eduardo Violland, em um vídeo.
A companhia informa que não há casos de coronavírus confirmados na embarcação, e que a dificuldade é lidar com a diplomacia e ser aceito para atracar, no momento em que o mundo fecha suas fronteiras para conter o avanço da doença.
Outro navio, que partiu da Austrália, com destino ao Tahiti, também navega em busca de um destino. Depois de ter negada a entrada na costa da Polinésia Francesa, em Fiji e na Nova Zelândia, a embarcação ainda não pôde retornar ao país de origem. Agora, o cruzeiro segue para a Samoa Americana, apenas para abastecer e aguarda que seja cumprida a promessa, ainda não confirmada, de finalmente parar no Havaí.
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