Caso Rachel Genofre: assassino é identificado 11 anos após o crime
Corpo de menina de nove anos foi encontrado dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba, com sinais de violência sexual

SBT News
O homem suspeito de estuprar e matar a menina Rachel Genofre foi identificado pela Polícia Civil, 11 anos após o crime. A conclusão do caso foi graças ao banco de DNA do Instituto de Criminalística. Carlos Eduardo dos Santos, de 54 anos, já está preso desde 2016 em Sorocaba, no interior de São Paulo. Ele cumpre pena de 22 anos por ter cometido outros crimes, entre eles, estelionato e crimes de abuso sexual.
O caso ganhou repercussão em 5 de novembro de 2008, quando o corpo de Rachel, na época com nove anos, foi encontrado dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba, com sinais de violência sexual. A menina desapareceu dois dias antes na saída da escola que ficava no centro da cidade. Na ocasião. o suspeito trabalhava como porteiro em São José dos Pinhais, mas morava a 750 metros do local onde a vítima estudava. O que levou a polícia a crer que o crime foi premeditado e a rotina da vítima estudada.
Para o pai de Rachel, Michael Genofre, e o advogado da família, Daniel da Costa Gaspar, as linhas de investigação se distanciaram do autor durante todos esses anos. Porém, o cruzamento de informações genéticas confirmaram a autoria do assassinato da criança. Os resultados apontam para Carlos Eduardo.
Com as novas provas, a família da vítima pretende apresentar uma nova denúncia ao Ministério Público solicitando um novo julgamento e, em caso de condenação, o cumprimento da pena no estado do Paraná.