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Acre decreta situação de emergência ambiental no estado

Com a medida, o Governo local poderá adquirir materiais e serviços de controle do incêndio sem necessidade de licitação

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Acre decreta situação de emergência ambiental no estado
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O Governo do Acre decretou, nesta sexta-feira (23), situação de emergência ambiental no estado. Foi montada uma força-tarefa que vai envolver autoridades, institutos ambientais, bombeiros e policiais no combate aos focos de incêndio, tanto na capital Rio Branco quanto no interior. 

A medida permite que o Governo adquira materiais e serviços de controle de incêndio sem necessidade de licitação. Além disso, em casos de riscos, agentes públicos também poderão entrar nas casas sem ordem judicial para retirar os moradores e proteger a população das queimas.

Há quase uma semana, uma nuvem de fumaça tem encoberto o céu de várias cidades do Acre, e a situação é agravada pela seca prolongada e pelo baixo nível dos rios.

Outro estado que também está em situação de emergência desde o início do mês é o Amazonas. Só nos vinte primeiros dias de agosto, foram identificados mais de cinco mil e quinhentos focos de incêndio na região. O número já é três vezes maior que o registrado em todos os meses anteriores - entre janeiro e julho deste ano. A região que mais sofre com as queimadas é o sul do amazonas. 

Em Rondônia, os atendimentos em Unidades de Saúde triplicaram desde o início das queimadas. Após quarenta e cinco dias de seca, uma chuva fora de época conseguiu apagar alguns focos de incêndio, porém, a situação continua preocupante.

O fogo que vem consumindo a Amazônia fez com que Porto Velho ficasse por mais de dez dias coberto por uma nuvem de fumaça e fuligem. Além da saúde da população, o fenômeno também compromete a visibilidade, e até rotas de avião tiveram que ser modificadas por falta de condições de pouso na capital. 

Em Mato Grosso, estado mais atingido pelas queimadas, os focos de incêndio se propagam em ritmo acelerado e já passam de treze mil. O número é quase 350% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Um dos pontos atingidos é o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. O fogo já destruiu mais de 10% da unidade de conservação e, agora, se concentra em um local de difícil acesso.

 

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