Príncipe é flagrado em mansão de acusado de exploração sexual
O bilionário Jeffrey Epstein foi encontrado morto, no começo deste mês, na cela dele, na penitenciária de segurança máxima de Nova York

SBT News
O tabloide britânico 'Daily Mail' divulgou um vídeo que mostra o príncipe Andrew - filho da Rainha Elizabeth Segunda e o oitavo na linha de sucessão do trono da Inglaterra - na mansão do bilionário americano Jeffrey Epstein, que foi acusado de pedofilia e exploração sexual de menores.
As imagens foram feitas há nove anos e mostram a movimentação de Epstein, de uma jovem - deixando o imóvel, em Manhattan - e de Andrew.
Jeffrey Epstein foi encontrado morto no dia 10 de agosto na cela dele, onde aguardava julgamento em uma prisão de segurança máxima em Manhattan. Ele negava todas as acusações, mas, segundo especialistas, a previsão era de que fosse condenado a quarenta e cinco anos de detenção.
Os crimes de tráfico sexual e exploração de menores teriam acontecido, pelo menos, entre 2002 e 2005, em Nova York, na Flórida e em uma ilha do Caribe - chamada pelos moradores locais de "Ilha dos Pedófilos".
A causa da morte do bilionário foi anunciada pela polícia como suicídio. No entanto, apesar do caso ter sido concluído, ainda nesta segunda-feira (19), o procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, determinou o afastamento do diretor do sistema penitenciário. Já no Senado, parlamentares insistem que uma investigação paralela deve ser feita no presídio em Nova York.
Um dia antes de Epstein ser encontrado morto, vários documentos relacionados à denúncia de exploração sexual tornaram-se públicos. Entre eles, está o processo de uma jovem que afirma ter sido coagida a manter relações sexuais com o príncipe Andrew, quando ela ainda era menor de idade.
Em comunicado oficial, o Palácio de Buckinham informou que o príncipe está chocado com as acusações. No texto, a realeza britânica afirma que sugerir que Andrew participaria ou encorajaria a exploração de qualquer humano é algo horroroso.