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Polícia confirma um terceiro envolvido no ataque à escola de Suzano

Sem velório e com poucos parentes, os dois atiradores foram enterrados em cemitérios afastados do centro de Suzano.

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Polícia confirma um terceiro envolvido no ataque à escola de Suzano
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A polícia enviou à Vara da Infância e da Juventude um pedido de apreensão do adolescente mostrado, com exclusividade, no dia do atentado pelo SBT Brasil. 

 

O adolescente tem 17 anos, também é ex-aluno da escola Raul Brasil e estudou na mesma classe de Guilherme, um dos assassinos. 

 

Segundo as autoridades, o jovem teria sido visto pelo dono do estacionamento onde os atiradores deixaram o carro usado no massacro. O veículo teria sido usado para armazenar as armas utilizadas no atentado. 

 

A polícia já descobriu que o ataque vinha sendo planejado, pelo menos, desde novembro. 

 

No dia 24 daquele mês, os atiradores compraram dois pares de botas pela internet, usadas no dia do massacre. 

 

No dia 15 de fevereiro, também em um site, adquiriram um porta arco e flecha. 

 

Já no dia 8 deste mês, em uma loja no Tatuapé, na Zona Leste, a dupla comprou uma bandoleira, uma espécie de alça usada como apoio para armas e um par de luvas. 

 

A respeito da hipótese de que Guilherme tenha planejado o ataque por sofrer bullyuing na escola, a polícia afirma que já foi descartada.

 

Segundo a polícia, a comunicação entre os atiradores ocorria por meio de encontros pessoais. Porém, computadores foram apreendidos para perícia, já que existe a hipótese de que eram usados para acessar a "deep web". 

 

Em uma das mensagens trocadas nessa rede, um dos atiradores teria agradecido as orientações recebidas e que esperava não ter cometido o ato em vão. Não se sabe a identidade do mentor.

 

Protegidos pela polícia, a mãe de Guilherme Monteiro e poucos parentes foram até o Cemitério São João Batista, em um local afastado do centro de Suzano, para enterrar o atirador de 17 anos. Com medo de protestos e represálias, a família abriu mão do velório. 

 

O corpo de Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, foi enterrado no cemitério Municipal São Sebastião, logo depois de uma cerimônia religiosa rápida, também sem velório. Abalada, a mãe do atirador não compareceu.

 

 

 

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