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Jornalismo

Ex-aluna de escola em Suzano fala sobre comportamento de atirador de 17 anos

Filha de uma ex-funcionária da escola Raul Brasil, Rafaela conversou com o repórter João Fernandes na saída do velório coletivo na Arena Suzano

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Ex-aluna de escola em Suzano fala sobre comportamento de atirador de 17 anos
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Um caso que chocou o país e muitas perguntas que ainda não foram respondidas. O que motivou o massacre na escola estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo? O que se passava pela cabeça dos atiradores? Por que tanta crueldade? Só o tempo poderá dar as respostas, mas depoimentos de amigos, alunos e ex-alunos podem ajudar a polícia nas investigações.

 

Rafaela, ex-aluna e filha de uma ex-funcionária da escola, compareceu ao velório de seis vítimas do massacre, que acontece nesta quinta-feira, e conversou com o repórter João Fernandes. Muito emocionada, ela falou sobre o contato que tinha com Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos. Segundo a jovem, que afirmou não ser próxima do atirador, até pela diferença de idade, disse que ele aparentava ser um garoto tranquilo. Veja como foi:

 

 

O DIA DE TERROR

 

Na manhã desta terça-feira (13), dois rapazes de 17 e 25 anos invadiram a escola estadual Professor Raul Brasil, localizada em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, e abriram fogo contra alunos e funcionários. Dez pessoas foram mortas e outras nove ficaram feridas.

 

Os assassinos Guilherme Tauci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, se suicidaram após a chegada da Força Tática ao local. Ambos foram identificados por testemunhas como ex-alunos da escola. 

 

No local, a polícia militar encontrou um revólver 38, uma besta (uma arma semelhante a um arco e flecha), coquetéis molotov e uma mala com fios.

 

Estudantes que presenciaram o ataque ainda alegaram que os criminosos possuíam uma faca e um machado pequeno.

 

Antes do ataque à escola, o atirador mais novo havia executado o próprio tio. Jorge Antônio Moraes era comerciante e proprietário de uma loja de automóveis, próxima ao local do atentado. 

 

Guilherme Tauci, que havia sido demitido da loja, executou o tio a tiros e roubou o veículo utilizado para chegar ao colérgio

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