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Ataque à escola na Flórida reacende debate sobre controle de armas

Nesta quarta-feira (14), um ex-aluno expulso por problemas de comportamento invadiu uma instituição de ensino e matou 17 pessoas

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Ataque à escola na Flórida reacende debate sobre controle de armas
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A cidade de Parkland, a 70 quilômetros de Miami, foi cenário de mais um ataque a tiros nos Estados Unidos nesta quarta-feira (14). Um ex-aluno da escola pública Marjory Stoneman Douglas invadiu o local armado e abriu fogo contra os estudantes, deixando ao menos 17 mortos. Identificado como Nikolaus Cruz, de 19 anos, ele teria sido expulso anteriormento do colégio por motivos disciplinares.

 

O caso gerou repercussão mundial e, na tarde desta quinta-feira, continuava entre os mais comentados no Twitter. A hashtag #GunReformNow concentrou protestos e apelos por uma mudança na legislação dos Estados Unidos para dificultar o acesso a armas de fogo, apoiada por entidades de direitos humanos

 

 

 

 

Também pelo Twitter, o presidente Donald Trump prestou condolências às vítimas e afirmou que "nenhuma criança, professor ou qualquer pessoa deveria se sentir inseguro em uma escola americana". Durante sua campanha presidencial, em 2016, o líder norte-americano garantiu que apoiaria a Associação Nacional de Rifles, a principal lobista favorável à liberação das armas no país.

 

Segundo o grupo de controle de armas Everytown for Gun Safety, este foi o 18º incidente com tiros em uma escola dos Estados Unidos somente este ano. Ainda assim, muitos norte-americanos se apoiam na 2ª emenda da Constituição dos Estados Unidos, que assegura o direito de possuir e usar armas, para se opor a uma legislação mais rígida. Um dos argumentos apresentados é que o problema não está nas armas, mas no uso que as pessoas fazem delas.

 

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