Viva Mais, Viva Bem: Exame identifica pólipo em fase inicial e pode evitar câncer de intestino
O câncer de colorretal ou de intestino atinge cerca de 40 mil pessoas por ano no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca)
O câncer de colorretal ou de intestino atinge cerca de 40 mil pessoas por ano no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), e é o terceiro tipo de câncer mais incidente no país. Apesar de ser mais comum em pessoas acima dos 50 anos, os casos têm aumentado na população mais jovem.
Segundo o oncologista Márcio Almeida, cerca de 98% dos casos de câncer são o adenocarcinoma. “Esse câncer é o mais comum e se desenvolve do pólipo, que era um adenoma simples, pequeno, que não foi tratado e começou a crescer até se tornar um câncer”, explica.
Durante a entrevista para a jornalista Viviane Costa -- no podcast Viva Mais, Viva Bem --, o médico explicou como o diagnóstico precoce pode evitar uma doença mais agressiva.
“É uma doença silenciosa. Então, quanto mais cedo o diagnóstico, maior a chance de cura. Quando a gente fala dos primeiros sintomas é só quando já tem alguma doença já instalada.”
Como a doença não dá sinais no início, o exame, segundo o médico. Márcio Almeida, é necessário a partir dos 45 anos de idade, em homens e mulheres, e mais cedo para pacientes com histórico familiar.
Os primeiros sintomas são sangramento, e com a perda de sangue a pessoa tem um cansaço por causa da anemia, perda de peso e a alteração do hábito intestinal. Mas, nesse caso, a doença já está instalada. O paciente deve procurar um coloproctologista para fazer uma avaliação urgente.
Segundo o médico, uma lesão pode durar de cinco a sete anos para virar um câncer. O exame precoce, que é a colonoscopia, consegue detectar uma lesão pré-maligna ou benigna antes de ser um câncer.
Durante a entrevista o médico falou sobre as causas multifatoriais, relacionadas à idade, alimentação e hábitos de vida, e explicou como é o tratamento da doença.
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