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Brasil

Violência contra mulheres cresce e segurança particular vira alternativa

Mais de 21 milhões de brasileiras relataram agressões no último ano; falta de iluminação e policiamento aumentam riscos

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Nos últimos 12 meses, mais de 21 milhões de mulheres no Brasil afirmaram ter sofrido algum tipo de violência. Muitas delas se sentem mais vulneráveis ao caminhar sozinhas para casa, especialmente à noite, e algumas têm recorrido à contratação de seguranças particulares para se proteger.

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O medo da violência sexual e dos assaltos acompanha mulheres como Alexandra, técnica de enfermagem, que volta para casa tarde da noite após longas jornadas de trabalho. Desde que foi assaltada na Zona Leste de São Paulo, ela paga um vigilante para acompanhá-la do ponto de ônibus até sua residência. Segundo especialistas, a falta de policiamento e iluminação pública agrava a insegurança, principalmente nas periferias.

Casos como o de Vitória Regina, de 17 anos, reforçam essa realidade. Seu pai a buscava todos os dias no ponto de ônibus, mas, no único dia em que não pôde ir, ela foi atacada e morta por Maicol dos Santos, que confessou o crime em Cajamar, na Grande São Paulo.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que tem intensificado o policiamento ostensivo e preventivo, priorizando as áreas com maior índice de criminalidade. Em janeiro deste ano, 445 infratores foram apreendidos na capital. No entanto, especialistas alertam que a violência contra a mulher precisa ser tratada como prioridade, e não como um problema secundário.

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