Vigilância sanitária do Guarujá acredita que virose no litoral paulista foi controlada

A cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo, tem enfrentado um surto de virose entre as festas de dezembro e esse início de janeiro, meses de grande fluxo de turistas na região. A cidade do litoral sul do estado de São Paulo,registrou, nesse período, mais de dois mil atendimentos relacionados aos sintomas típicos de infecção.

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Marco Chacon, coordenador da Vigilância Sanitária da cidade, acredita que o pico da virose já foi superado, devido ao reforço no atendimento de saúde. Como principal medida para controlar o surto, a Prefeitura do Guarujá ampliou o atendimento nas unidades de saúde: no último sábado (4), o tempo de espera, que era de aproximadamente quatro horas, foi reduzido para até uma hora, indicando que o impacto da onda de infecção está diminuindo.

Apesar de a situação estar melhorando, a prefeitura continua monitorando os casos e buscando soluções para garantir a saúde pública e atenta aos sintomas nas regiões vizinhas.

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A prefeitura também está investigando as causas do surto. Além de ter notificado a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobre possíveis vazamentos e ligações clandestinas de esgoto na região da Enseada, a gestão municipal enviou amostras de água para análise no Instituto Adolfo Lutz, com o objetivo de esclarecer a origem da doença.

Chacon acredita que a causa da virose pode estar ligada à água contaminada, possivelmente devido a vazamentos de esgoto ou outras irregularidades no sistema de abastecimento.

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A Sabesp, por sua vez, afirmou que não há registros de alterações na qualidade da água, mas reconheceu que a entrada irregular de água pluvial, após o grande volume de chuva recente, pode sobrecarregar o sistema de esgoto, o que poderia contribuir para a contaminação.

Enquanto as autoridades aguardam os resultados das investigações, o governo estadual orientou os municípios com aumento de casos de diarreia aguda a realizar investigação epidemiológica e coleta de fezes.