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VaideBet e Corinthians: polícia tenta localizar testemunha chave do caso

Segundo a polícia, Adriana Ramuno, de 53 anos, esteve na casa da mulher, usada como laranja no repasse de comissão da VaideBet, antes do caso ir à imprensa

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A casa de apostas investiu R$ 360 milhões pra estampar a camisa do clube por três temporadas | Jozzu/ Agência Corinthians
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A Polícia Civil tenta localizar há três dias, Adriana Ramuno, de 53 anos, considerada testemunha chave no escândalo que levou o fim do contrato de patrocínio entre o Corinthians e a casa de apostas VaideBet.

Segundo a polícia, Adriana esteve na casa Edna Oliveira do Santos, usada como laranja no repasse de comissão da VaideBet, dia antes do caso ir à imprensa.

Adriana mora em São Bernardo do Campo e segundo vizinhos, há uma semana que não é vista no local. De acordo com a polícia, Adriana avisou Edna que uma empresa registrada no nome da amiga, tinha recebido R$ 1 milhão.

Edna Oliveira, que foi vítima de golpe e teve o nome usado para a abertura de uma suposta empresa fantasma, prestou depoimento a polícia na última terça-feira (11). Ela aparece como dona da Neoway Soluções e teria recebido dinheiro de uma comissão paga na assinatura do contrato de patrocínio.

Em conversa com o SBT, Edna disse que está assustada e com medo. Por orientação de um advogado, ela não gravou entrevista, mas contou que ficou sabendo que teve o nome usado em uma notícia publicada na internet. Perguntada sobre a empresa e o dinheiro, ela respondeu mostrando as condições em que vive.

Relembre o caso

A casa de apostas VaideBet anunciou na semana passada que rescindiu o contrato de patrocinador máster com o Corinthians. O motivo é a denúncia de existência de um possível "laranja" nos repasses do valor pago à Rede Social Media Design Ltda, que atuou na intermediação do contrato.

Ao mesmo tempo em que a principal patrocinadora do Corinthians rompia o contrato com o clube, a Polícia Civil de São Paulo passava a investigar as denúncias de irregularidades que motivaram a rescisão.

Investigadores foram ao quarto andar do prédio de número 171 da Avenida Paulista e constataram que a Neoway Soluções Integradas em serviços não existe. Os policiais não encontraram ninguém na sede da empresa.

A Neoway é suspeita de ter recebido dinheiro de uma comissão paga na assinatura do contrato de patrocínio entre o Corinthians e a VaideBet. A casa de apostas investiu R$ 360 milhões pra estampar a camisa do clube por três temporadas.

A denúncia que agora é investigada pela polícia afirma que a empresa Rede Social Media Design foi quem intermediou a assinatura do contrato entre o Corinthians e a VaideBet. O sócio da Rede Social, Alex Fernando André, conhecido como Alex Cassundé, teria recebido R$ 1,4 milhão de comissão. Parte desse dinheiro foi repassado para a empresa fantasma Neoway. Segundo a Polícia Civil, Cassundé é dono de outras 35 empresas, todas no estado do Ceará. Ele será investigado.

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