Um ano do ataque a escola na zona Leste de SP: mãe de atirador pede perdão
Defesa do atirador alega que ele sofria bullying e foi estimulado a praticar o crime por um colega da plataforma Discord
Um ano após o atentado à Escola Estadual de Sapopemba, zona leste de São Paulo, as famílias envolvidas na tragédia - que matou a adolescente Giovana Bezerra da Silva, de 17 anos - ainda carregam profundas cicatrizes emocionais.
O episódio, que chocou a comunidade escolar, ocorreu quando a estudante do último ano do ensino médio foi atingida por um tiro fatal ao encontrar um colega mascarado e armado no corredor, enquanto se dirigia ao bebedouro.
A história por trás da tragédia revela um adolescente que, antes do ataque, frequentava o bairro da Liberdade e passou por uma fase de busca por fama nas redes sociais. Depois, encontrou na plataforma Discord um ambiente que o conduziu ao extremismo. Com chat de voz, texto e vídeo, o Discord é bastante utilizado por gamers. E foi lá que o jovem atirador acabou sendo influenciado por outro adolescente, de Portugal, a cometer o crime no Brasil.
A defesa do atirador alega que o jovem sofria bullying constante na escola. Em entrevista, a mãe dele pede perdão pela tragédia causada por seu filho.