Turista morto na Chapada dos Veadeiros não estava preso ao highline, diz associação
Gustavo Guimarães usava colete de segurança, mas não estava conectado à linha de proteção, segundo a Associação Internacional de Slackline

Vicklin Moraes
O turista e praticante de highline Gustavo Rodrigues Guimarães, que morreu após cair de uma altura de aproximadamente 50 metros enquanto praticava a modalidade na Chapada dos Veadeiros, usava o colete de segurança no momento da queda, mas o equipamento não estava preso. A informação foi confirmada pela Associação Internacional de Slackline.
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"A fatalidade ocorreu porque Gustavo não estava preso à linha de segurança (leash). No dia 25 de julho de 2025, ele caminhava sozinho em uma linha montada em uma cidade a cerca de 300 km de Brasília. Turistas que passavam pelo local o viram alcançar a extremidade oposta da linha, onde a leash foi posteriormente encontrada. No trajeto de volta, ele caiu, tentou se agarrar à linha, mas não conseguiu, vindo a morre na queda", informou a associação.
Gustavo foi encontrado caído na borda do poço de uma cachoeira na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de GO (CBMGO), ele já estava sem vida quando as equipes de resgate chegaram ao local.
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Nas redes sociais, a irmã da vítima, Ana Letícia Guimarães, lamentou a perda do irmão e afirmou que ele morreu fazendo o que amava. Ela também deixou um alerta à comunidade do highline: "Cuidem dos seus, cuidem de si e assim cuidarão de seus familiares, para que nunca sintam a dor dilacerante que é se despedir de quem se ama".
"Pela primeira vez desde que nasci, serei forçada a existir em um mundo em que não tenho as minhas duas vidas fora do meu peito. Eu nunca vivi em um mundo sem o Gustavo. Eu nunca dormi em um universo em que o coração do meu irmão não batesse. Nunca, em toda minha existência, eu respirei sem que os pulmões do meu irmão estivessem cheios de ar. Até agora. Hoje, em pedaços, nos despedimos do que é ser um todo", escreveu.