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Brasil

Trabalhador de granja no Rio Grande do Sul é isolado por suspeita de gripe aviária

Homem está em isolamento domiciliar no RS, e amostras foram coletadas para análise; resultado deve ser divulgado ainda nesta semana

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Gripe aviária é causada pelo vírus H5N1, um subtipo do vírus influenza A | Reprodução
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Um trabalhador da granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde houve confirmação de um foco de gripe aviária foi isolado por apresentar sintomas gripais após ter tido contato com os animais infectados. Ele está em isolamento domiciliar, e amostras foram coletadas para análise.

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O material foi enviado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e o resultado deve ser divulgado ainda nesta semana. As informações são da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul (SES).

A confirmação do foco em Montenegro – o primeiro em uma granja comercial no Brasil – e em um segundo local, o Zoológico de Sapucaia do Sul, acendeu o alerta das autoridades sanitárias gaúchas. Desde a última sexta-feira (16), trabalhadores que atuam nesses dois locais estão sendo monitorados pelas equipes de Vigilância em Saúde, conforme os protocolos oficiais.

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Em nota, a SES afirmou que ampliou a vigilância de pessoas que tiveram contato com aves infectadas, medida preventiva para detectar precocemente possíveis casos em humanos.

Risco para humanos é considerado baixo

A gripe aviária é causada pelo vírus H5N1, um subtipo do vírus influenza A. Conhecida por sua alta capacidade de provocar surtos letais em aves, a IAAP já circula globalmente desde 2006, com maior incidência na Ásia, África e norte da Europa.

No entanto, de acordo com o infectologista Marcelo Neubauer, apesar de ser parecido com o vírus da gripe, ele é pouco comum entre seres humanos.

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"Não existe um risco de uma epidemia grande ou uma pandemia", pontua.

Desde o início de sua circulação global, foram notificadas à Organização Mundial de Saúde (OMS) mais de 950 infecções humanas causadas pelo vírus H5N1 no mundo, sendo que cerca de metade dos casos resultou em mortes.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também destacou que o risco de infecção em humanos é considerado baixo. Casos de contaminação geralmente envolvem profissionais com contato direto e prolongado com aves infectadas, como tratadores e trabalhadores de granjas.

"Em sua maioria, [a infecção humana] ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)", informou a pasta. O Mapa também garantiu que não há necessidade de restrições alimentares: "A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados".
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