SBT exibe a terceira parte da entrevista de Romário sobre o tetra da Copa do Mundo
Conversa completa do atacante com o apresentador Cesar Filho também está disponível
O SBT exibe nesta quarta-feira (17) a terceira parte da entrevista do atacante Romário, "o cara" do tetracampeonato mundial da seleção brasileira há 30 anos.
Ao apresentador Cesar Filho, Romário falou sobre as dificuldades nas eliminatórias para a Copa do Mundo, a trajetória durante a competição nos Estados Unidos, as polêmicas, e a festa do título.
Assista abaixo à entrevista completa de Romário:
A terceira parte da entrevista
Parreira queria se demitir nas eliminatórias?
Na minha série tem um determinado episódio que fala sobre isso, alguns jogadores falaram que ele iria fazer isso. Ele, Parreira, diz na minha série que nunca falou isso, então assim, eu não posso afirmar porque eu não estava presente. Pra mim ele nunca falou.
Mudança no time durante a Copa
O Raí sempre foi um dos grandes jogadores daquela geração, então o Raí sempre foi um líder, que nos grupos existem alguns tipos de líder, e alguns tipos de liderança, e o Raí era aquele tipo de líder intelectual e técnico dentro do campo.
Só que em determinado momento da Copa do Mundo, o Raí caiu muito de produção, não rendeu aquilo que o Zagallo, o Parreira, a comissão em geral esperava, e o Mazinho vinha treinando muito bem, e na primeira mexida, primeira oportunidade que deram pro Mazinho, ele jogou muito bem, superou as expectativas e acabou ficando como titular.
Cena com a bandeira em avião teve referência de Senna?
O que eu queria era mostrar pro Brasil que aquele grupo ali era campeão, que eu tinha uma responsabilidade maior do que todos, porque não sei se você lembra bem, uma das minhas falas antes de ir pra Copa, aqui no Brasil ainda, e lá eu repeti, que se o Brasil ganhar foi o Brasil que ganhou, e se o Brasil perder a culpa é minha, a responsabilidade é minha.
Eu tinha isso comigo, então aquilo foi o momento de mostrar que eu cumpri com minha palavra, mas se as pessoas entendem que foi pra demonstrar alguma coisa em relação ao Ayrton Senna, que seja assim também, porque a gente tinha consciência que o Brasil tinha perdido um grande idolo. O Brasil tinha dois ídolos, o Pelé e o Ayrton, e em maio ele tinha ido embora, e a vitória daquela seleção. Não tinha como ser diferente, a gente dedicou ao Ayrton Senna.