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Professores da rede estadual de São Paulo aprovam greve em abril

Entre as demandas do sindicato estão a contratação de mais profissionais efetivos, aumento do piso salarial e um plano de climatização para as escolas

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Professores da rede estadual de São Paulo decidiram, nesta sexta-feira (21), entrar em greve a partir do dia 25 de abril.

A paralisação foi aprovada em assembleia da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), em frente à Secretaria da Educação de São Paulo, na Praça da República, Centro da capital.

Entre as demandas do sindicato estão a contratação de mais profissionais efetivos, aumento do piso salarial da categoria e um plano de climatização para as escolas.

O reajuste salarial exigido é de 6,27%, referente à atualização do Piso Salarial Profissional Nacional, para os professores, da ativa e aposentados.

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A categoria pede ainda o descongelamento do reajuste de 10,15%, garantido em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2017, mas ainda não concedido pelo governo estadual.

A Secretaria da Educação de São Paulo afirma que aprovou 15 mil novos profissionais em concursos e que todos os docentes da rede estadual que ingressaram na carreira contam com salário inicial de R$ 5,3 mil para uma jornada de 40 horas semanais, valor superior ao piso nacional da categoria.

Sobre a climatização, a pasta afirma que ampliou em quase 80 vezes o número de escolas climatizadas em todo o estado. A secretaria diz ainda que estão sendo investidos cerca de R$ 350 milhões no projeto, que prioriza unidades escolares localizadas nas regiões mais quentes do território paulista.

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