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Brasil

Policial civil morto em tentativa de assalto é enterrado no Rio

João Pedro Marquini era casado com a juíza Tula Mello; velório do agente reuniu familiares, amigos e colegas de profissão

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O corpo do policial civil João Pedro Marquini foi enterrado na manhã desta terça-feira (1°) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro. O agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) foi assassinado com cinco tiros ao reagir a uma tentativa de assalto em Guaratiba, também na zona oeste.

Durante o velório, familiares, amigos e diversos colegas de profissão estiveram presentes para prestar as últimas homenagens. Sem conceder entrevistas, os presentes ressaltaram a bravura e a lealdade do policial. A viúva, a juíza Tula Mello, muito emocionada, preferiu não falar com a imprensa.

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João Pedro Marquini, de 38 anos, foi morto na noite do último domingo (30), na Estrada da Grota Funda, que liga Guaratiba à Barra da Tijuca. Ele voltava da casa da mãe, em Campo Grande, onde havia buscado um carro que estava em manutenção. Por volta das 22h, criminosos bloquearam a via e abordaram o policial. A juíza, que vinha em outro veículo logo atrás, percebeu a ação dos assaltantes e conseguiu dar ré, escapando da abordagem.

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Segundo novas informações, ao notar que se tratava de um assalto, Marquini acionou um colega por telefone. Ele deixou o celular no viva-voz e, ao sair do carro, foi atingido pelos disparos. O conteúdo da ligação pode auxiliar a polícia a entender o que aconteceu.

Logo após o crime, a Polícia Civil realizou uma operação na comunidade César Maia, em Vargem Pequena. Durante a ação, um carro com características semelhantes ao utilizado pelos criminosos foi encontrado e apreendido. Na segunda-feira (31), o veículo passou por perícia para coleta de digitais que possam ajudar na identificação dos assassinos.

Investigações apontam que, horas antes do crime, o mesmo carro já havia se envolvido em um confronto com policiais militares na comunidade de Antares, em Santa Cruz, também na Zona Oeste.

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O principal suspeito do assassinato é Rodnei Freitas de Lima, conhecido como RD do Barbante, apontado como chefe do tráfico de drogas no Complexo de Favelas da Penha, na Zona Norte do Rio. Ele possui 12 anotações criminais por tráfico de drogas e homicídio.

João Pedro Marquini era casado há pouco mais de um ano com a juíza Tula Mello, do Terceiro Tribunal do Júri. A magistrada costumava compartilhar momentos com o marido nas redes sociais. O policial deixa a esposa, três filhos e três enteados.

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