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Pilha de rejeitos que desmoronou em Minas Gerais tirou 79 pessoas de casa

Moradores vivem em 21 imóveis em Conceição do Pará; cinco deles foram atingidos pelos rejeitos

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Imagem do desmoronamento da Mina da Turmalina | Reprodução
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O deslizamento de uma pilha de rejeitos na mina Turmalina, em Conceição do Pará, Centro-Oeste de Minas Gerais, deixou casas completamente soterradas no último sábado (7).

Em atualização divulgada na tarde de domingo (8), O Corpo de Bombeiros informou que cinco das 21 residências interditadas foram afetadas pela pilha de rejeitos. A Defesa Civil do município emitiu um comunicado com um apelo para que os moradores não retornem à área afetada sem uma orientação prévia das autoridades.

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A área foi completamente evacuada desde a manhã de sábado e a corporação trabalha com ações pontuais para a retirada de pertences das famílias dentro das residências.

A mineradora canadense Jaguar informou que os moradores retirados de suas casas foram realocados em hotéis da região.

Mina interditada

A Agência Nacional de Mineração (ANM) suspendeu todas as atividades da mina de Turmalina. Uma equipe técnica do órgão fiscalizador identificou risco iminente para a segurança da estrutura, da comunidade e do meio ambiente.

Em nota a ANM afirma que caberá à mineradora providenciar as ações para retomar a estabilidade da pilha e garantir a segurança da mina e da comunidade. Mais exigências específicas poderão ser cobradas da Jaguar ao longo do processo de investigação sobre as causas do deslizamento.

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A ANM aponta ainda que uma das faces da pilha de rejeitos fica a cerca de 250 metros da barragem da mina. Uma vistoria foi feita pela equipe do órgão fiscalizador e nenhuma interferência na estrutura foi percebida. A barragem do complexo minerário segue dentro dos parâmetros de segurança determinados pela agência.

Em nota publicada neste domingo, a Jaguar afirma estar seguindo as medidas determinadas pelas autoridades e alocando as famílias da área interditada em hotéis.

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