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Brasil

Mulheres das forças de segurança pedem ajuda ao governo para combater assédio na categoria

Ministério dos Direitos Humanos vai lançar uma rede de educação em direitos humanos para diversas categorias no Brasil

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"Ideia é que cursos sejam levados a todas as pessoas com quem os policiais lidam e não têm formação relacionada aos direitos humanos", diz ministra Macaé Evaristo | Divulgação/Rovena Rosa/Agência Brasil
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A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, disse nesta quarta-feira (19) que o governo tem recebido com frequência demandas de violência de gênero e assédio contra mulheres dentro das forças de segurança. O anúncio foi feito em apresentação da Rede de Educação em Direitos Humanos.

A ministra pretende ampliar o diálogo com as polícias do Brasil para reforçar a pauta de direitos humanos. Ela informou que já mantém conversa sobre esse assunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O debate fará parte da Rede de Educação em Direitos Humanos, que deve ofertar cursos para as forças de segurança.

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"A ideia é que esses cursos sejam levados a todas as pessoas com quem os policiais lidam e não têm formação relacionada aos direitos humanos", pontuou.

A Rede deve ser lançada entre junho e julho. O objetivo é divulgar os direitos humanos para sociedade civil, agentes públicos e órgãos de segurança pública, por meio de cursos, diálogos e formações. A expectativa é que a rede atinja diversas organizações governamentais e diferentes setores.

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Um deles é o empresarial. "O Brasil tem exemplos fortes de empresas que violam os direitos humanos e precisamos combater isso", disse a ministra. Em abril, o ministério vai participar, em São Paulo, de um fórum de direitos humanos, coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Vai ser a primeira edição do evento no Brasil.

A pasta também planeja um seminário de direitos humanos para empresas privadas. A expectativa é que seja realizado no fim de maio.

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