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Motorista do Porsche que matou motociclista em São Paulo vira réu por homicídio

Igor Sauceda, acusado de matar Pedro Kaique Ventura Figueiredo no dia 29 de julho está preso preventivamente

Motorista do Porsche que matou motociclista em São Paulo vira réu por homicídio
Igor Sauceda: a juíza Isabel Begalli Rodriguez, da 3ª Vara do Júri de São Paulo, determinou a continuidade do processo, mantendo a prisão preventiva do acusado | Reprodução
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O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) aceitou, nesta terça-feira (6), a denúncia do Ministério Público (MP) contra Igor Ferreira Sauceda, acusado de matar o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo no dia 29 de julho, na zona sul da capital paulista.

+ Motorista do Porsche que matou motociclista em SP deve responder por homicídio doloso

A juíza Isabel Begalli Rodriguez, da 3ª Vara do Júri de São Paulo, determinou a continuidade do processo, mantendo a prisão preventiva do acusado, anteriormente decretada. A decisão também incluiu solicitações de laudos necroscópicos e de registros de ocorrência, além do áudio das chamadas de emergência relacionadas ao incidente.

O pai da vítima foi autorizado a participar do processo como assistente de acusação, mas outro pedido de participação foi negado. Igor será julgado por homicídio qualificado e tem 10 dias para apresentar sua defesa.

Relembre o caso

Igor matou o motoboy Pedro Kaique Ventura Figueiredo, de 21 anos, na madrugada do dia 29 de julho, após uma discussão no trânsito. Os envolvidos trafegavam na avenida Interlagos, na altura do número 7.350, por volta da 1h.

Conduzindo um Porsche amarelo, Igor perseguiu o motociclista após discutir com a vítima, que teria destruído o retrovisor do veículo com a moto.

Uma câmera de monitoramento registrou o momento da colisão. Nas imagens, é possível ver o veículo arrastando a motocicleta até colidir fortemente contra um poste. A moto e a vítima foram arremessadas.

Veja

Pedro Kaique Ventura Figueiredo foi socorrido, gravemente ferido, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o pai da vítima, ele estava a aproximadamente dois quilômetros de casa, após voltar da casa da irmã, em Interlagos. O rapaz trabalhava com transporte escolar junto com o pai e, durante as folgas, fazia entregas.

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