Motorista de aplicativo agredida por passageiro: "só de falar fico até nervosa"
Em entrevista ao Primeiro Impacto, Larissa Freire disse que após o episódio começou a ter crises de ansiedade e dificuldade para dormir
A motorista de aplicativo Larissa Freire da Silva, que foi agredida por um passageiro no bairro Jardim Aliança, em Osasco (SP), concedeu entrevista ao Primeiro Impacto.
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"Eu sou motorista há três anos e meio já, e nunca me aconteceu isso. De agressão, nunca ocorreu. Só de falar, fico até nervosa, tenho crises de ansiedade e não consigo dormir direito", disse.
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Larissa contou que a situação aconteceu porque o homem não queria pagar corrida na hora e, sim, utilizar o recurso para "pagar na próxima".
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"Só que esse recurso só está disponível para os motoristas, não para o passageiro", explicou Larissa.
Após deixar claro que não era possível utilizar a modalidade, Larissa relatou que a companheira do agressor chegou a "puxar o celular para fazer o Pix", mas nesse momento ele arrancou o aparelho dela.
Com isso, o homem obrigou a família a descer do carro, o que também é possível ver nas imagens, "xingando a mulher com vários nomes e empurrando ela de forma brutal, junto com a filha" e, em seguida, desceu também. Nessa hora, deixou seu celular cair.
"Não pensei duas vezes, peguei o celular e acelerei para poder ir à delegacia para registrar boletim de ocorrência, porque fiquei com medo dele me denunciar no aplicativo", ressaltou.
Na sequência, ele entrou no veículo em movimento e agrediu a motorista com um golpe de "mata-leão", além de arrancar seu cabelo e enfiar o dedo em seu olho, segundo Larissa. Antes de sair, o homem ainda desferiu chutes no automóvel.
O caso chamou atenção pela violência e ocorreu em plena via pública. A motorista, que ficou abalada com a situação, registrou divulgou o caso nas redes sociais. Ela também registrou um boletim de ocorrência e o caso será investigado pela polícia.