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Ministério Público denuncia suspeito de matar policial penal no DF e pede indenização de R$ 300 mil

Henrique André Venturini trabalhava como motorista de app para complementar renda e foi morto após reagir a assalto durante corrida

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Henrique André Venturini, de 57 anos, foi morto em assalto durante corrida de aplicativo | Reprodução/Redes sociais

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou denúncia nessa quarta-feira (22) contra homem suspeito de matar policial penal em Brasília. O órgão também pediu indenização de R$ 300 mil à família da vítima, que trabalhava como motorista de aplicativo para complementar renda familiar e foi assassinado após reagir a assalto durante corrida.

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João Paulo Rodrigues Pereira é investigado por roubo seguido de morte contra Henrique André Venturini, de 57 anos. De acordo com o MPDFT, suspeito também foi denunciado por corrupção de dois menores envolvidos no crime que ocorreu no dia 13 de outubro, por volta de 19h, no Riacho Fundo II, região administrativa do DF.

Segundo o MPDFT, uma hora antes do crime, o suspeito criou uma conta com nome falso em uma plataforma de aplicativo e pediu uma corrida. João Paulo e mais dois adolescentes entraram no carro do policial com facas e um facão. Durante o percurso, anunciaram o assalto.

A vítima tentou reagir e foi atingida no braço por um disparo da própria arma de fogo. Na briga, um dos adolescentes foi ferido na mão, e o veiculo do policial penal acabou batendo em um muro. Os três criminosos fugiram do local, mas foram localizados pela Polícia Militar (PMDF) pouco tempo após o crime. Venturini morreu ainda dentro do automóvel.

Na denúncia, o Ministério Público pediu uma indenização mínima de R$ 300 mil pela reparação civil por prejuízos materiais e extrapatrimoniais aos familiares dependentes de Venturini.

Em 2024, o policial penal chegou a ser homenageado pelo MPDFT, por causa da atuação eficaz durante uma tentativa de feminicídio que ocorreu no Riacho Fundo.

Na época, mesmo fora de serviço, o policial penal desarmou o responsável por esfaquear a ex-companheira e evitou que mais pessoas ficassem feridas.

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