Megaexplosão no Tatuapé: 13 imóveis continuam interditados
Famílias receberão auxílio-emergencial; homem que armazenava fogos de artifício morreu

SBT News
Treze imóveis vizinhos à casa que explodiu no Tatuapé, zona leste de São Paulo, permanecem interditados. A prefeitura informou que, no quarteirão afetado, cinco famílias de baixa renda que precisaram deixar suas moradias receberão auxílio emergencial, em pagamento único de R$ 1.000.
A prefeitura concluiu na tarde de sexta-feira (14) a vistoria dos imóveis. Dos 13 imóveis que permanecem interditados, 11 são totais, e dois, parciais. Também foram emitidas 2 notificações para pequenos reparos em imóveis sem risco iminente. A desinterdição depende do cumprimento das normas de segurança e do protocolo da documentação pelo proprietário.
O imóvel onde ocorreu a explosão era residencial e não possui registros de licença para outra atividade nem denúncias de uso irregular.
O Samu atendeu quatro vítimas no local. Um homem foi encaminhado ao Hospital Municipal Carmino Caricchio e teve alta. No Hospital Veterinário Público Leste houve danos leves em janelas, já reparados, sem feridos. O atendimento ocorre normalmente.
A circulação de ônibus na avenida Salim Farah Maluf foi normalizada.
O que aconteceu?
Na noite de quinta-feira, uma casa onde eram armazenados fogos de artifício explodiu. O dono dos artefatos, identificado como Adir de Oliveira Mariano, de 46 anos, morreu. A força da explosão destruiu outros imóveis ao redor e destroços atingiram carros que passavam pela região. Ao menos 10 pessoas ficaram feridas.
Segundo a Polícia Civil, Adir era baloeiro e usava a residência para armazenar fogos de artifício irregularmente. A investigação apura se o imóvel funcionava como ponto de venda ou até para fabricar balões.
De acordo com a polícia, Adir tinha cinco passagens por transporte irregular de inflamáveis e armazenamento ilícito de fogos de artifício. No momento da explosão, ele estava dentro da casa e foi lançado para fora com o impacto, morrendo no local.
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