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Médico é demitido após agredir paciente em UBS na Grande São Paulo

Profissional chegou à unidade de saúde atrasado e com sinais de embriaguez

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Pacientes de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na Grande São Paulo viveram momentos de tensão e revolta na última sexta-feira (21). As mulheres aguardavam atendimento para exames de ultrassom, quando um médico, que já estava três horas atrasado, chegou à unidade com sinais de embriaguez.

Os exames estavam agendados para às 7h da manhã, e mais de 15 mulheres aguardavam ansiosas, muitas delas esperando pelo procedimento há meses. No entanto, o profissional de saúde chegou somente às 10h, sem apresentar qualquer satisfação. Testemunhas afirmam que ele estava alterado, com dificuldade para subir escadas e manter o equilíbrio.

Diante da situação, algumas pacientes demonstraram preocupação e hesitaram em ser atendidas. A supervisora da unidade e uma assistente do médico sugeriram o reagendamento dos exames, mas muitas mulheres se recusaram a remarcar devido à longa espera para conseguir a consulta.

A primeira paciente que entrou para o atendimento saiu da sala do médico abalada, relatando que havia sido tratada com extrema grosseria e desrespeito. Ao ouvir a reclamação, o profissional saiu exaltado e começou a gritar com a paciente, apontando o dedo em seu rosto. Diante da cena, outra paciente interveio para defender a mulher e acabou sendo agredida pelo médico.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Diadema repudiou o caso, dizendo que a atitude do médico “fere os princípios básicos de respeito e dignidade que devem pautar as relações no ambiente de saúde”. Informou, ainda, que agiu imediatamente após a denúncia, demitindo o profissional em questão.

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“É fundamental que todos os trabalhadores da área sejam constantemente lembrados da importância de manter um comportamento ético, respeitoso e humano no exercício de suas funções. O papel do médico vai além da técnica; envolve uma relação de confiança e respeito mútuo que deve ser cultivada e defendida. Que situações como essa não se repitam”, escreveu a Secretaria de Saúde.

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