Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro, presta depoimento na PF por mais de 2 horas sobre nova joia
Ex-ajudante de ordens e o pai, general Mauro Lourena Cid, disseram desconhecer venda de outro presente da Arábia Saudita descoberto por policiais
Soane Guerreiro
Ricardo Brandt
O tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e seu pai, o general Mauro Lourena Cid, depuseram por cerca de duas horas e meia à Polícia Federal nesta terça-feira (18).
O ex-ajudante de ordens depôs presencialmente na sede da PF, em Brasília. O pai dele, por meio de videoconferência, da superintendência da polícia. no Rio de Janeiro.
Os dois amigos de Bolsonaro, segundo apurou o SBT News, nada acrescentaram às investigações. Ouvidos novamente no inquérito que apura o comércio ilegal de joias dadas como presente ao então presidente, na Arábia Saudita, eles disseram nada saber sobre um segundo presente.
Cid, que é delator nos inquéritos da PF que têm Bolsonaro como alvo central, e seu pai foram convocados após descoberta, nos Estados Unidos, de uma nova joia, um bracelete, que pode ter sido negociada irregularmente pelos auxiliares do ex-presidente.
Cid pai e filho disseram à PF que não tomaram conhecimento da suposta venda ilegal. A suspeita é que o item também tenha sido presente do governo saudita e, portanto, deveria ter sido adicionado no acervo da Presidência da República. Os dois são suspeitos de envolvimento no esquema.
