Publicidade

Comissão vai apurar possível relação entre joias e negócios sauditas no Brasil

Senadores podem convocar o ex-presidente Jair Bolsonaro para dar explicações sobre presente da Arábia Saudita

Comissão vai apurar possível relação entre joias e negócios sauditas no Brasil
joias sauditas
Publicidade

Uma comissão do Senado Federal irá apurar se há relação entre as joias irregulares, apreendidas com um assessor do Ministério de Minas e Energia, e negócios da Arábia Saudita no Brasil. A informação foi confirmada, nesta 5ª feira (09.mar), pelo senador Omar Aziz, que irá presidir a Comissão de Fiscalização e Controle.

O senador afirmou que os parlamentares devem investigar eventuais interesses do governo saudita junto ao Executivo brasileiro, e lembrou ainda da venda da refinaria Landulfo Alves, na Bahia.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Há indícios fortes de que esse valor absurdo de um presente desse, ele não ia para o governo brasileiro, iria para alguma pessoa. Esse fundo da Arábia Saudita prometeu faze investimento de 10 bilhões de dólares. E aí, logo depois desse anúncio de 10 bilhões, a refinaria é vendida para esse fundo", observou Omar Aziz (PSD-AM).

Na próxima semana, o parlamentar deve apresentar requerimentos para convocar os envolvidos no caso do colar de diamantes, e também do estojo com relógio e abotoaduras.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, que assinou o recebimento do kit masculino, pode ser convocado a prestar esclarecimentos à comissão.

O Tribunal de Contas da União (TCU) aceitou a representação do Ministério Público de Contas, e já abriu processo para apurar a entrada ilegal das joias.

Entre os ministros do Tribunal de Contas já existe consenso de que a recomendação será para a devolução dos itens que estão com Bolsonaro, como já ocorreu em outros casos. Por isso, o retorno do ex-presidente, dos Estados Unidos, poderá ser antecipado.

Enquanto isso, os comandos da Marinha e do Exército ainda não abriram investigações internas para apurar a conduta dos militares que trouxeram as joias para o Brasil. O comando das duas Forças devem esperar as investigações da Polícia Federal para decidir só depois o que fazer.

O tenente-coronel Mauro César Cid segue com função administrativa no Comando do Exército, em Brasília. Foi ele quem determinou que o sargento da Marinha, Jairo Moreira da Silva, usasse um avião da FAB para ir até o Aeroporto de Guarulhos, em dezembro do ano passado, para buscar as joias.

Outro militar envolvido no caso é o Marco Santos Soeiro, que chegou com os diamantes no Brasil, e foi barrado pelos auditores da Receita Federal.

Nesta 5ª feira, o Ministério da Fazenda confirmou que recebeu uma representação dos auditores que foram pressionados sobre o caso. As informações foram encaminhadas para a Controladoria-Geral da União, que já está investigando a conduta dos servidores civis, como é o caso do ex-chefe da Receita, Júlio Cesar Vieira.

Leia também:

Publicidade
Publicidade

Assuntos relacionados

portalnews
sbtnews
sbt-brasil
política
brasil
joias irregulares
joias apreendidas
jair bolsonaro
joias sauditas
senado federal
congresso
comissão de fiscalização e controle
michelle bolsonaro
receita federal
polícia federal

Últimas notícias

Vereadores de São Paulo aumentam próprio salário em quase 40%

Vereadores de São Paulo aumentam próprio salário em quase 40%

Parlamentares receberão R$ 26 mil a partir de fevereiro de 2025; Câmara justificou que último reajuste ocorreu em 2016
COP29: Alckmin apresenta nova meta climática do Brasil nesta quarta-feira

COP29: Alckmin apresenta nova meta climática do Brasil nesta quarta-feira

Governo prevê reduzir as emissões de gases de efeito estufa entre 59% e 67% até 2035
Central Única de Trabalhadores defende fim da escala 6x1: "mundo mais justo"

Central Única de Trabalhadores defende fim da escala 6x1: "mundo mais justo"

Proposta que pode começar a tramitar na Câmara reduz jornada de trabalho semanal para 36 horas
SBT News na TV: Lewandowski descarta federalizar investigação sobre assassinato de delator do PCC

SBT News na TV: Lewandowski descarta federalizar investigação sobre assassinato de delator do PCC

Confira o que foi notícia ao longo do dia e os assuntos que serão destaque nesta quarta-feira (13); assista!
Chefe da Otan alerta para aliança entre Rússia, China, Irã e Coreia do Norte

Chefe da Otan alerta para aliança entre Rússia, China, Irã e Coreia do Norte

Mark Rutte afirmou que apoio dos países pode escalar a guerra na Ucrânia; cenário é de ameaça global
Exclusivo: Investigador acusado por delator do PCC é parente de corregedora da Polícia Civil de São Paulo

Exclusivo: Investigador acusado por delator do PCC é parente de corregedora da Polícia Civil de São Paulo

Em delação premiada, empresário denunciou casos de corrupção e arbitrariedades cometidas por policiais civis
Morte de delator do PCC: ministro Ricardo Lewandowski descarta federalização do caso

Morte de delator do PCC: ministro Ricardo Lewandowski descarta federalização do caso

Caso permanece sob investigação da Polícia Civil de São Paulo, com apoio da Polícia Federal em questões aeroportuárias
Justiça da Holanda suspende meta obrigatória de redução de emissões para a Shell

Justiça da Holanda suspende meta obrigatória de redução de emissões para a Shell

Decisão revoga ordem de corte de 45% das emissões de gases até 2030, imposta à petrolífera em 2021
Trump cumpre promessa de campanha e coloca Elon Musk em cargo no governo

Trump cumpre promessa de campanha e coloca Elon Musk em cargo no governo

Bilionário vai trabalhar junto com Vivek Ramaswamy na desburocratização e corte de gastos
Ministra da Saúde vai à Câmara pela 7ª vez e deve ser questionada por crises na área

Ministra da Saúde vai à Câmara pela 7ª vez e deve ser questionada por crises na área

Nísia Trindade participa de audiência pública em cenário de questionamentos ao ministério por perda de vacinas e de indefinição de corte de gastos
Publicidade
Publicidade