Lula presta solidariedade ao Rio Grande do Sul em declaração conjunta com o premiê do Japão
Presidente da República se reuniu com primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, no Palácio do Planalto
Raphael Felice
Em declaração conjunta com o premiê do Japão, Fumio Kishida, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou solidariedade ao Rio Grande do Sul por conta das tragédias causadas pelas fortes chuvas na região, nesta sexta-feira (3). O chefe do poder Executivo também reforçou que o governo federal dará todo o apoio necessário ao povo e ao governo do gaúcho para atenuar estragos e salvar vidas.
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Segundo Lula, as primeiras palavras de Kishida no começo da região foram de solidariedade ao estado da região Sul do país.
"As primeiras palavras do ministro Fumio Kishida da reunião que fizemos foram de solidariedade ao povo do Rio Grande do Sul, que está sendo vítima das maiores enchentes que tivemos conhecimento. Nunca antes na história do Brasil, tinha havido uma quantidade de chuva assim no local", disse Lula.
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O presidente brasileiro esteve no Rio Grande do Sul nessa quinta (2) para uma reunião com o governador Eduardo Leite (PSDB) e integrantes dos governos federal e estadual que compõem um comitê de crise. Lula relatou que a visibilidade na região era muito baixa por conta da neblina. Ele reafirmou o compromisso do governo de prestar todo o auxílio necessário para recuperar os estragos no local e salvar vidas.
"Eu estive no Rio Grande do Sul ontem (quinta) e não conseguia enxergar quase que um palmo à frente do nariz. Muita chuva e névoa, mas fomos com vários ministros não só prestar solidariedade, mas assumir compromisso público de que o governo federal não deixará faltar nenhum apoio para que a gente possa recuperar os estragos que essa chuva está fazendo no estado. A única coisa que a gente não pode recuperar são as vidas perdidas", disse Lula.
Até o momento, 235 municípios gaúchos (cerca de metade do estado) foram afetados pelas chuvas, com inundações, aumento do volume dos rios e enxurradas. Segundo o último balanço, foram registrados 32 óbitos, 74 pessoas desaparecidas e diversas estruturas estão com risco de desabamento.