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Brasil

Justiça torna réus quatro acusados de envolvimento no assassinato da professora Fernanda Bonin

Fernanda Fazio, ex-companheira da vítima e apontada como mandante, João Paulo Bourquim, Jane Maria e Rosemberg Joaquim Santana vão responder por homicídio

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Suspeita presa por morte de professora em SP fica em silêncio | Foto: divulgação
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O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou o pedido do Ministério Público e tornou réus quatro pessoas investigadas pelo assassinato da professora Fernanda Bonin, de 42 anos, morta em Interlagos, na Zona Sul da capital. Os acusados estão presos e responderão por homicídio.

Entre os réus está Fernanda Loureiro Fazio, ex-companheira da vítima e suspeita de ser a mandante do crime. Também foram denunciados João Paulo Bourquim, Jane Maria da Silva e Rosemberg Joaquim Santana.

Rosemberg era vizinho de Fernanda Loureiro e prestava serviços para ela. Segundo informações obtidas pelo SBT News, ele confessou participação no assassinato, alegando que a vítima agredia os filhos do casal.

João Paulo Bourquim foi flagrado por câmeras de segurança abandonando o carro da professora. Em depoimento, disse ter sido contratado por Rosemberg para participar do crime. Jane Maria da Silva aparece nas imagens ao lado de Bourquim, também deixando o veículo da vítima.

O crime

O corpo de Fernanda Bonin foi encontrado em um terreno baldio, na zona sul de São Paulo. Segundo o depoimento de João Paulo, a vítima foi atraída ao local com a desculpa de que a ex-companheira estava com o carro quebrado e precisava pegar as crianças.

De acordo com o relato, Fernanda foi rendida assim que chegou, na presença da ex-companheira e dos filhos gêmeos do casal.

Peritos concluíram que o carro de Fernanda Loureiro Fazio não apresentava nenhum defeito, o que contraria sua versão inicial. Ela afirmou que o veículo havia tido um problema na marcha e só voltou a funcionar após cerca de 30 minutos.

Fernanda Bonin foi vista com vida pela última vez na noite de domingo (27), quando saiu de casa para socorrer a companheira. O porteiro informou que não viu a professora sair. Na manhã seguinte, ao notar que Fernanda não foi trabalhar, ele acionou a polícia.

O corpo de Fernanda foi encontrado com um cadarço enrolado no pescoço. As duas estavam casadas havia oito anos, mas viviam separadas há cerca de um ano e faziam terapia de casal.

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