Julgamento de Lucas Paquetá sobre envolvimento em apostas deve começar em março
Federação Inglesa busca banimento do jogador da Seleção e do West Ham, segundo imprensa
Giovanna Tuneli
O julgamento do jogador de futebol Lucas Paquetá, do West Ham e da Seleção Brasileira, sobre o suposto envolvimento em apostas esportivas acontecerá neste mês de março, e as audiências devem ocorrer ao longo de três semanas. A acusação foi realizada em maio de 2024. As informações são do veículo britânico Sky Sports News.
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Caso seja comprovado o envolvimento do brasileiro com esquemas de casas de apostas, o resultado pode ser um banimento vitalício do esporte. A Football Association (FA), Federação Inglesa de Futebol, já está buscando esta proibição, segundo a imprensa local. Além disso, o julgamento deve ser um dos mais longos processos judiciais da história da entidade máxima do futebol na Inglaterra.
Tanto a FA quanto o atual time do jogador não se manifestaram sobre o caso após a divulgação da reportagem do veículo britânico.
Paquetá, que teve uma lesão leve no tornozelo recentemente, está de volta aos treinos do clube e deve retornar aos campos enquanto o julgamento acontece. Além disso, ele estava na pré-lista de convocação da Seleção Brasileira, mas não foi oficialmente chamado nesta quinta-feira (6).
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Do que o jogador brasileiro está sendo acusado?
Paquetá foi acusado pela FA de manipulação de resultados em quatro partidas da Premier League, o campeonato inglês de futebol.
A entidade afirma que, entre novembro de 2022 e agosto de 2023, o jogador tentou "influenciar o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência dessas partidas ao tentar intencionalmente receber um cartão do árbitro com o propósito impróprio de afetar o mercado de apostas para que uma ou mais pessoas lucrassem com as apostas".
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Os jogos em questão são quando o West Ham entrou em campo contra o Leicester em novembro de 2022, o Aston Villa em março de 2023, o Leeds em maio de 2023 e o Bournemouth em agosto de 2023.
Ele também foi acusado de duas violações da Regra F3 da federação em relação a supostas falhas de conformidade com a Regra F2 da FA, que se refere ao fornecimento de informações e documentos.
O brasileiro negou qualquer irregularidade quando a acusação foi feita.
