Irmãos Brazão, ex-chefe da polícia do RJ e milicianos são denunciados por execução de Marielle
Procuradoria-Geral da República (PGR) mandou prender ex-sócio do capitão Adriano e ex-assessor de Brazão
O deputado Chiquinho Brazão, seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa foram denunciados como mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), em 2018.
O crime teria sido encomendado pelos irmãos Brazão e com orientação do delegado. A morte teria sido motivada pela exploração de terrenos no Rio, em áreas controladas pela milícia.
A acusação foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (7). O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso, mas é o colegiado de ministros que vai decidir se abre o processo penal contra os acusados.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa os Brazão dos crimes de homicídio e organização criminosa. O delegado Rivaldo Barbosa foi denunciado por homicídio.
Presos
A PGR denunciou ainda Robson Calixto da Fonseca, conhecido como Peixe, que foi assessor de Domingos Brazão no TCE. E o policial militar Ronald Paulo Alves Pereira, o Major Ronald, acusado de chefiar a milícia da Muzema, na zona oeste do Rio.
Peixe foi preso na manhã desta quinta-feira (9), no Rio. Major Ronald já estava detido, por outro crime.
Defesas
A defesa dos irmãos Brazão nega o envolvimento dos clientes com o crime.