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Brasil

Incêndio em casa no Rio Grande do Sul alerta sobre carregamento de celular

Aparelho estava sendo carregado em cima da cama e foi foco de incêndio que destruiu segundo andar da casa

Imagem da noticia Incêndio em casa no Rio Grande do Sul alerta sobre carregamento de celular
Incêndio destruiu completamente 2º andar de casa em Alvorada (RS) | SBT RS
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Um incêndio destruiu completamente o segundo andar de uma casa em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O fogo começou enquanto um celular era carregado em cima da cama, segundo os moradores. O caso serve de alerta sobre os riscos de deixar aparelhos eletrônicos conectados em locais inadequados.

"Quando eu saí correndo e abri a porta do banheiro que dava no quarto, vi o clarão e vi o fogo. Tentei apagar puxando as cobertas, mas vi que não ia dar. Chamei socorro pela janela e saímos correndo", contou a empreendedora Rosângela Silva dos Passos.

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Ela relatou que o aparelho estava carregando em cima do travesseiro, próximo a uma parede do quarto. Em poucos minutos, as chamas consumiram toda a parte superior da casa construída com anos de esforço. O Corpo de Bombeiros impediu que o fogo atingisse o térreo ou se espalhasse para casas vizinhas.

"Todo mundo que eu falei disse a mesma coisa: 'Nossa, mas eu também carrego o celular na cama'. Não façam isso. É muito perigoso", alertou Rosângela.

Celular ficou completamente destruído | SBT RS
Celular ficou completamente destruído | SBT RS

O professor Flávio Eduardo Soares e Silva, especialista em correntes elétricas da PUC, explica que o calor gerado por aparelhos conectados pode provocar incêndios, especialmente em contato com tecidos. "Evite carregar o celular sobre a cama ou estofados. O ideal é não usá-lo enquanto estiver na tomada", orienta.

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A família recebeu doações de roupas e alimentos. Uma em especial emocionou os moradores: uma menina desconhecida apareceu com cadernos e um ursinho de pelúcia. "Ela trouxe esse kit, sem nem nos conhecer. Isso me tocou muito", disse emocionada Marilene dos Passos, mãe de Rosângela.

Rosângela, que produz pijamas cirúrgicos e jalecos desde a pandemia, segue trabalhando. O ateliê, instalado em outro espaço, não foi atingido pelas chamas.

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