Hytalo Santos: Justiça da Paraíba ouve testemunhas do caso
Audiência teve depoimentos de acusação e defesa; influenciadores estão presos desde agosto

SBT News
com informações do Portal T5
A Justiça da Paraíba ouviu, nesta terça-feira (4), as primeiras testemunhas do processo que envolve os influenciadores digitais Hytalo Santos e Israel Novais.
Essa foi a primeira audiência de instrução do caso, que ganhou repercussão nacional após denúncias feitas nas redes sociais.
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Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e seis de defesa, entre elas Renatinha e Camilinha, que trabalhavam com o casal. Os dois influenciadores prestaram depoimento de forma online.
O juiz responsável pelo caso marcou uma nova audiência para o dia 12 de novembro, quando Hytalo e Israel também podem ser ouvidos novamente.
O que diz a defesa?
A defesa dos influenciadores, representada pelo advogado Felipe Cassimiro Melo de Oliveira, informou que pretende entrar com um novo pedido de habeas corpus, buscando a libertação do casal, que está preso desde 15 de agosto.
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Em nota, o advogado afirmou que algumas das acusações não correspondem à verdade dos fatos e que testemunhas de acusação reconheceram equívocos durante a audiência.
“A verdade sempre prevalece. Qualquer manifestação feita fora dos canais oficiais da defesa não representa a realidade dos autos”, afirmou o defensor.
Acusações
Hytalo Santos e Israel Novais respondem pelos crimes de tráfico de pessoas, exploração sexual infantil e trabalho irregular. Em setembro, a Justiça da Paraíba aceitou parcialmente a denúncia contra os influenciadores por produção de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
A decisão determinou o desmembramento do processo, de modo que outros três crimes relacionados à exploração sexual atribuídos ao casal sejam analisados pela Vara Criminal do município.
As denúncias surgiram após a divulgação de um vídeo pelo youtuber Felca, que expôs o caso nas redes sociais, gerando ampla repercussão pública.
Atualmente, o casal está preso na Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, conhecida como Presídio do Roger, em João Pessoa (PB).
O último pedido de liberdade apresentado pela defesa foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).









