Gusttavo Lima diz que "honra e honestidade não se negociam" sobre avião apreendido em operação
Deolane Bezerra e mãe dela foram presas pela Operação Integration, que apreendeu aeronave registrada em nome de empresa do sertanejo
O cantor Gusttavo Lima se pronunciou pela primeira vez, nesta quinta-feira (5), sobre o avião apreendido durante a Operação Integration, que prendeu a influenciadora Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Bezerra, suspeitas de lavagem de dinheiro e jogos legais.
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O avião, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), pertence à empresa Balada Eventos e Produções, da qual o sertanejo é dono.
Nas redes sociais, Gusttavo, que está na Grécia, alegou que não tem relação com a apreensão da aeronave e afirmou que vendeu o avião no ano passado, mas não disse para quem.
Estou completamente emocionado por tanta coisa boa de vocês mandando para mim. Tô recebendo tudo aqui. Inclusive, também estou recebendo problema porque o bebê não pode pegar uma semana de descanso. Dizendo aí que o meu avião foi preso, que não sei o quê... Gente, eu não tenho nada a ver com isso, tá bom? Me tira fora disso. Esse avião foi vendido no ano passado e eu não tenho nada a ver com isso, tá bom? Honra e honestidade foram as únicas coisas que tive na minha vida e isso não se negocia", disse Gusttavo Lima.
A aeronave é um Cessna 560XLS, com matrícula PR-TEN, e foi comprado pela empresa do cantor em 30 de julho de 2022, ainda de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Acomoda até 11 pessoas e tem preço que varia de R$ 10 milhões a R$ 35 milhões.
A Balada Eventos e Produções, com sede em Goiânia (GO), tem Nivaldo Batista Lima, nome de registro de Gusttavo Lima, como sócio-administrador. Além dele, o Grupo Lima, nome fantasia da N & R Empreendimentos e Participações, também aparece como sócio da empresa dona da aeronave.
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Apesar da declaração do cantor, a propriedade da aeronave segue em nome de sua empresa no Registro Aeronáutico Brasileiro, sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O trabalho investigativo durante a Operação Integration foi realizado em parceria com as polícias de Pernambuco, Paraná, Paraíba e Goiás, tendo como alvo uma organização criminosa envolvida com lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Segundo as investigações, a quadrilha usava empresas de eventos, publicidade, casas de câmbio, seguros e outras para lavagem de dinheiro feita por meio de depósitos e transações bancárias. Ainda não está clara qual a relação da aeronave no nome da empresa do cantor com a Operação Integration.