Familiares das vítimas de acidente aéreo aguardam liberação dos corpos em SP
Avião de carga da Força Aérea Brasileira (FAB) fará o transporte das funerárias de São Paulo até Cascavel
SBT Brasil
Os familiares das vítimas do maior acidente aéreo da década estão hospedados em um hotel, no centro de São Paulo, para cuidar dos próximos passos da despedida.
Um pesadelo que não acaba. Dona Fátima é mãe da Ariane, uma das 62 pessoas que estavam no avião que caiu em Vinhedo, no interior paulista.
"É uma angústia, dá vontade de chorar, de resolver logo isso. A Ariane era apaixonada por medicina, desde os 9 anos queria ser médica. Pegou o avião pra vir pro congresso de medicina", conta Fátima.
"Na verdade, eles nunca falam erro, falam em catástrofe, acidente, eles estão aqui, dando esse suporte, nada mais do que a obrigação deles, mantendo a gente aqui pra voltar com o corpo do nosso irmão. Quando a gente procura, eles são bem solícitos, de suporte eles estão dando sim", diz o irmão de Constantino Maia, uma das vítimas.
Aos poucos, familiares e amigos dão o último adeus. O piloto Danilo Santos, primeiro a ser identificado pelo IML, foi velado e enterrado em uma cerimônia restrita para parentes e amigos, na zona leste de São Paulo.
A fisiculturista gaúcha Daniela Schulz Fodra e o marido, o policial rodoviário, Hiales Carpine Fodra também foram velados. Os dois caixões estavam ligados por uma fita.
Um avião de carga da Força Aérea Brasileira (FAB) fará o transporte das funerárias de São Paulo até Cascavel.