FAB intercepta dois aviões e helicóptero que sobrevoaram área restrita durante cúpula do Brics
Força Aérea Brasileira acionou caças A-29 Super Tucano para ações; reunião de chefes de Estado termina nesta segunda (7), no Rio de Janeiro

SBT News
A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou no último sábado (5) dois aviões e um helicóptero que sobrevoaram área restrita durante cúpula do Brics, no Rio de Janeiro. Encontro que reúne chefes de Estado de países do bloco termina nesta segunda (7).
Em nota, a Aeronáutica informou acionamento de caças A-29 Super Tucano para essas ações de interceptação. Primero, duas aeronaves que passavam por áreas de exclusão foram orientadas "para mudança de rota pelos órgãos de controle" e também "averiguação de dados e autorizações".
+ Trump anuncia tarifa adicional de 10% para países que aderirem às políticas do Brics
Uma terceira ocorrência envolveu tráfego irregular de um helicóptero que "ao avistar o caça A-29, saiu da área restrita e pousou em um local isolado". Essa posição foi informada às forças de segurança do Brics.
"Além das aeronaves de caça acionadas, uma aeronave E-99 permaneceu em voo durante toda operação, garantindo a vigilância eletrônica e o controle do espaço aéreo na área de segurança. A FAB segue em prontidão para garantir a soberania do espaço aéreo brasileiro e a proteção das autoridades participantes do Brics", informou a Força Aérea Brasileira, em comunicado.
O núcleo estratégico para coordenação de operações aéreas durante o Brics é conduzido a partir da Sala Master de Comando e Controle, localizada no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), organizada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
Essa estrutura tem "autonomia para autorizar, suspender ou cancelar voos conforme as necessidades operacionais, visando garantir a segurança, fluidez e previsibilidade dos voos na região".
A FAB também destacou que todos os voos identificados nas três áreas de exclusão (branca, amarela e vermelha) "deverão apresentar Plano de Voo Completo (PVC), manter o transponder ativado e estabelecer comunicação com o controle de tráfego aéreo".
"O ingresso não autorizado nessas áreas poderá acarretar a classificação da aeronave como suspeita ou hostil, com aplicação de Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA)", reforçou.