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Exército define novas diretrizes para combate a fake news e postura de militares em redes sociais

Documento revela que objetivo da Força é tentar manter imparcialidade e se proteger contra influências políticas

Exército define novas diretrizes para combate a fake news e postura de militares em redes sociais
Exército define novas diretrizes para combate a fake news e postura de militares em redes sociais | Divulgação/Marcelo Camargo/AgênciaBrasil
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O Exército Brasileiro (EB) definiu, em boletim publicado na última sexta-feira (1º), novas diretrizes para combate a fake news e postura de militares em redes sociais. Os documentos produzidos pelo Estado Maior da Força falam sobre a Política de Ética Profissional e de Liderança Militar do Exército Brasileiro 2024-2027 e estabelecem normas para fortalecer valores éticos e princípios de liderança.

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Após marcas deixadas pelos atos do 8 de janeiro, a elaboração dessas novas diretrizes revela que o Exército está empenhado em tentar manter imparcialidade, fortalecer unidade institucional e se proteger contra influências políticas.

O chefe do Estado Maior e general do Exército Brasileiro, Richard Fernandez Nunes, destaca que o objetivo do documento é "fortalecer nos integrantes do Exército Brasileiro, em todos os escalões, o entendimento e a aplicação da Ética Profissional e da Liderança Militar".

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Com a aproximação das eleições de 2026, a nova Política Ética defende que investir na educação e nos valores institucionais é fundamental para preparar os militares a lidar com as tentativas de manipulação em um ambiente informacional influenciado pelas redes sociais.

Para o chefe do Estado Maior, é necessário preparar os militares do Exército para as chamadas "situações que se apresentarão doravante, em um mundo eivado de ações precipitadas, de abordagem superficial, de visão imediatista e contextualizadas em ambiente informacional conturbado".

Desafios nas redes sociais

Sobre redes sociais, o documento alerta para os desafios e riscos que elas representam, especialmente no que diz respeito à superficialidade e imediatismo das interações virtuais.

O documento revela a necessidade de instruir os militares sobre ética no ambiente digital, promovendo uma conduta responsável e consciente. Isso inclui o uso ético das redes e mídias sociais, a verificação de informações para evitar a disseminação de dados falsos ou distorcidos.

Segundo Richard, é importante que o integrante da Força se adeque ao ambiente virtual, para que ele possa "avaliar, filtrar e lidar com as questões morais que se apresentarão em seu dia a dia, diante do incontrolável fluxo de estímulos que ele recebe".

Fake news

O documento aborda as fake news como um risco para imagem do Exército. Ele destaca a importância de orientar os militares a identificarem e lidarem com informações falsas, confusas e descontextualizadas, especialmente nas redes sociais e outros ambientes virtuais.

Para enfrentar esses desafios, são propostas ações educativas, como "conscientizar o público interno sobre as características do ambiente informacional precipitado, superficial, imediatista e conturbado, de forma a permitir à nossa força de trabalho enfrentar a desinformação".

Para o general do Exército, essas medidas visam preparar os militares para um ambiente informacional complexo e reforçar a responsabilidade de cada integrante em preservar a credibilidade da instituição.

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