Exército conclui inquérito das 21 metralhadoras furtadas em quartel de SP
Militares e civis foram indiciados pelos crimes de peculato, receptação, extravio de armas, além do furto
O Exército concluiu a investigação sobre o furto das 21 metralhadoras do Arsenal de Guerras, ocorrido em setembro do ano passado, em Barueri, na Grande São Paulo.
Militares e civis foram indiciados pelos crimes de peculato, receptação, extravio de armas, além do furto.
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Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou que o inquérito militar foi finalizado no dia 16 deste mês e, na mesma data, o documento foi enviado para a Justiça Militar da União. Sob argumento do caso se estar em segredo de justiça, o Comando não informou a quantidade de indiciados e se prisões foram decretadas.
O Ministério Público Militar (MPM) também vai analisar a investigação para denunciar os suspeitos. Em seguida, a Justiça Militar vai avaliar os indícios dos crimes para tornar os acusados réus.
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A pena para os militares pode chegar a 50 anos de prisão e a expulsão do Exército.
Das 21 armas roubadas, somente 19 foram localizadas. Elas são capazes de derrubar aeronaves, mas o armamento levado não tem condições de uso e deve ser destruído ou guardado, segundo o Exército.
Oito metralhadoras foram encontradas pela Polícia Civil do Rio, nove pela de Carapicuíba e duas pela força militar brasileira.
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Investigações revelaram que o armamento chegou a ser oferecido para uma facção criminosa do Rio a R$ 180 mil.
*Com informações da Agência Brasil.