Djidja Cardoso: quatro presos passarão por audiência de custódia neste domingo
Neste sábado, o veterinário suspeito de vender cetamina, droga utilizada pela seita da família, se entregou a polícia
Foi transferida para este domingo (9), a audiência de custódia de quatros presos suspeitos no envolvimento na morte de Djidja Cardoso, a ex-sinhazinha do Boi garantido. Neste sábado (8), o veterinário suspeito de vender cetamina, droga utilizada pela seita da família, se entregou a polícia.
José Máximo chegou a sede do 1º Distrito de Polícia em Manaus, acompanhado de dois advogados. Ele é dono de uma pet shop na capital amazonense, onde a polícia já havia cumprido um mandado de busca e apreensão.
Ele deve passar por audiência de custódia na manhã deste domingo (9). Outras duas clínicas veterinárias também estão sendo investigadas de fornecer cetamina.
Nesta sexta-feira (7), a polícia prendeu Athos Silveira, personal trainer de Djidja, e Bruno Roberto, seu ex-namorado. Eles se juntaram a mãe, Cleusimar, o irmão, Ademar, e duas funcionárias do salão de beleza da família.
Didja foi encontrada sem vida na casa onde morava, em Manaus, suspeita de overdose por cetamina, anestésico veterinário que causa alucinações.
Polícia Civil afirma não ter laudo conclusivo sobre causa da morte
A Polícia Civil do Amazonas se pronunciou nesta sexta-feira (7) pela primeira vez sobre a morte. A polícia afirmou não ter um laudo conclusivo sobre a causa do óbito.
"Foi recolhido algum material que estava próximo à cama, mas não tenho condições de aferir se é entorpecente ou não. Quem vai me dizer é a perícia que foi realizada no local", disse Daniel Anthony, delegado de homicídios.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), os registros indicam depressão dos centros cardiorrespiratórios, congestão e edema cerebral, mas o que causou esses problemas não foi identificado.
Novas imagens mantêm mistério sobre família
Os policiais seguem investigando uma suposta seita que a mãe e o irmão da vítima, Cleusimar e Ademar Cardoso, teriam criado para usar a cetamina.
O SBT Brasil teve acesso a novas imagens relacionadas a esses familiares, cuja conduta segue uma incógnita.
Nos registros, Ademar Cardoso utiliza o que parece ser um cigarro de maconha. Ele aparenta estar mais jovem do que nas imagens capturadas no dia de sua prisão. Além dele e de Cleusimar, dois funcionários da rede de salões de beleza da família também foram detidos nas investigações do caso.
Nesta sexta, os advogados da família acionaram a Justiça para pedir uma abertura de inquérito para apurar o vazamento de vídeos gravados sob efeito de drogas.
Cleomar Cardoso, tia da ex-sinhazinha, defendeu os familiares das suspeitas de ligação com a morte: "Não aconteceu do jeito que estão falando. Ninguém drogava a mamãe. Inclusive quem cuidava dela eram eu e a minha irmã aqui na casa dela, na nossa casa. O que aconteceu é que ela tomava muito remédio, muito remédio: diazepam, tramal, esses remédios fortíssimos".