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Delegado preso no caso Marielle pede ao STF julgamento separado do dos irmãos Brazão

Defesa de Rivaldo Barbosa solicitou rejeição de denúncia, envio do processo ao Rio e declaração de impedimento de Dino de julgar pedido da PGR

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O delegado Rivaldo Barbosa, preso acusado de participar da morte da vereadora Marielle Franco (Psol) em 2018, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) no caso seja rejeitada.

Caso contrário, o pedido entregue nesta quarta-feira (5) solicita o desmembramento do processo, para envio à Justiça do Rio de Janeiro.

Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Barbosa está preso desde 24 de março, acusado de envolvimento no plano de execução de Marielle, junto com os mandantes, Domingos Brazão, conselheiro do TCE do Rio e ex-deputado estadual, e seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal. Além deles, dois supostos milicianos, um deles ex-assessor de Brazão, foram denunciados pela PGR ao STF como mandantes e autores intelectuais do crime. Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos no dia 14 de março de 2018.

Rivaldo Barbosa foi ouvido pela PF nesta terça-feira (4), por ordem do STF, após pedido da defesa. Ele negou elo com os irmãos Brazão e qualquer envolvimento com o crime.

A denúncia da PGR vai ser analisada pelo Supremo, que decide se abre processo penal para julgamento dos acusados. A defesa de Barbosa pediu que o ministro Flávio Dino se considere impedido de participar da sessão de julgamento, por ter sido ministro da Justiça e Segurança Pública durante as investigações do caso.

O pedido solicita ainda que o STF se considere incompetente para processar e julgar o delegado, por ele não ter foro privilegiado, como os irmãos Brazão. E a "consequente remessa dos autos à Justiça do estado do Rio de Janeiro".

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