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Em depoimento à Polícia Federal, Rivaldo Barbosa afirma não conhecer irmãos Brazão

Ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro é investigado por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco

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Rivaldo Barbosa
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O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa prestou depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira (3). Investigado por participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, O delegado afirmou que não conhece os irmãos Brazão e que não participou do planejamento do crime.

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Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o depoimento de Rivaldo após o próprio pedir para ser ouvido.

De acordo com o advogado Marcelo Ferreira, que representa Rivaldo, o delegado conseguiu, em seu depoimento, elucidar diversas questões relativas ao crime, mas destacou dois pontos essenciais: “A polícia cita em uma página do relatório a existência de um inquérito policial número 266 que teria sido instaurado para apurar possíveis mandantes e esse inquérito não está nos autos. Quem nos alertou foi o próprio doutor Rivaldo”.

“Outra coisa fundamental é que um mês depois da prática do crime, os irmãos Brazão já estavam sendo investigados. O Rivaldo foi comunicado pelo doutor Giniton, que era o encarregado do inquérito, que houve inclusive pedido de quebra de sigilo. A gente foi procurar nos autos e não encontramos esses documentos. Acreditamos que esteja no 266 também”, explicou Marcelo.

Um dia após o assassinato de Marielle e de Anderson, Rivaldo nomeou o delegado Giniton Lajes para comandar a Delegacia de Homicídios. Segundo o relatório da investigação, a PF afirma que a escolha de um homem de confiança teria servido para que os procedimentos de sabotagem fossem executados no momento mais sensível da apuração do crime.

A defesa ainda relatou que recorreu da negativa do ministro Alexandre de Moraes para que Rivaldo responda em liberdade as investigações.

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