Decorações de Natal geram polêmicas e exigem atenção às regras
Em condomínios e espaços públicos, é essencial respeitar regulamentos para evitar conflitos e multas

Victor Ferreira
As decorações de Natal trazem beleza e alegria para esta época do ano, mas também podem gerar discussões e problemas, especialmente em áreas públicas ou compartilhadas. Casos recentes em Maringá, no Paraná, e no Distrito Federal exemplificam como o entusiasmo natalino pode entrar em conflito com regras de convivência.
Em Maringá, Mônica Gabrieli, uma moradora de condomínio, decorou uma árvore da área comum com luzes natalinas. No entanto, recebeu uma mensagem do síndico pedindo a remoção do enfeite, por não ter autorização prévia. O caso viralizou nas redes sociais.
No Distrito Federal, uma moradora decorou todos os andares de um prédio sem consultar o condomínio. O ato gerou atritos com um vizinho, que removeu os itens, e a discussão culminou em uma tentativa de agressão com marteladas, levando ambos à delegacia.
Segundo especialistas, o regimento interno de condomínios determina o que é permitido. Em áreas públicas, como São Paulo, anexar enfeites a árvores em vias públicas é proibido e pode acarretar multas que variam entre R$ 200 e R$ 2 mil. Além disso, decorações mal instaladas oferecem riscos elétricos e podem danificar árvores, como explica Marcos Buckeridge, professor da USP, especialista em arborização urbana.
"No caso, da árvore, a gente tem que lembrar que a árvore é um ser vivo. Há também os riscos de acidentes elétricos", conta.
Mônica defende que sua decoração foi feita com cuidado e apenas para celebrar o Natal, mas reconhece que sua casa se destaca no condomínio. A dica dos especialistas é respeitar as normas locais e optar por formas de fixação que preservem a segurança e a saúde das árvores.








