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Comércio investe em monitoramento para reforçar segurança no centro de São Paulo

Sistema de câmeras privadas, integrado ao poder público, ajuda a reduzir roubos e furtos na região da 25 de Março

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Diante do aumento da violência, empresários da região central de São Paulo decidiram investir em segurança. Um sistema de monitoramento privado, alinhado com o poder público, foi instalado para oferecer mais proteção em áreas comerciais movimentadas.

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A Rua 25 de Março, maior polo de comércio popular da América Latina, é uma dessas regiões. Por lá, quem circula sabe que não dá para andar distraído.

Enquanto carregam sacolas, as pessoas ficam atentas ao movimento das ruas. Para ajudar, câmeras foram instaladas em vários pontos estratégicos. O comerciante Jorge Dib afirma que os equipamentos melhoraram a segurança ao redor da loja:

"Tem melhorado bastante, tanto que você olha hoje em dia aquele pessoal que ficava rodeando sumiu. [...] Esse pessoal migra, viu que tem empecilho aqui, eles vão para outros lugares e saem daqui da região."

A melhoria já aparece nas estatísticas: entre novembro do ano passado e janeiro deste ano, o número de furtos caiu quase 10% em relação ao mesmo período anterior. Os roubos tiveram uma queda ainda maior: 24%.

Para a representante dos lojistas da região, o serviço de monitoramento contratado foi a solução para os problemas de segurança do lado de fora das lojas.

"Ela não serve só para segurança aqui, ela tá servindo para a ordenação do espaço, como eu te falei, ela tá servindo para descarte irregular de lixo", disse Claudia Urias, diretora-executiva da Univinco.

O monitoramento da região da Rua 25 de Março acontece nesta central, dentro de uma empresa contratada pelos lojistas. Apesar de serem câmeras particulares, elas estão integradas com os sistemas de órgãos públicos, o que permite respostas mais rápidas em caso de ocorrências.

"O que eu percebo é que realmente os avanços têm sido muito rápidos em termo de tecnologia, em termo do que esse sistema pode ajudar para o poder público, porque quem no final das contas combate o crime, sem dúvida nenhuma", explicou Chen Gilad, cofundador da CoSecurity.

O programa SmartSampa, da Prefeitura de São Paulo, também utiliza câmeras particulares para ampliar a vigilância em pontos da cidade. Para Marcy José de Campos Verde, especialista em segurança, a colaboração da sociedade é essencial, já que o poder público não consegue cobrir todas as áreas sozinho:

"É uma ação muito importante. A polícia, no caso, a segurança pública, precisa do apoio do cidadão, das pessoas. E uma das formas disso acontecer é justamente as pessoas se reunirem, conversarem, montarem um grupo de discussão de ideias, de troca de ideia, e uma das ações é evidentemente essa."
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