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Caso Moïse: Júri popular condena dupla pela morte de congolês em quiosque no RJ

As penas foram de 19 e 23 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado; terceiro acusado ainda será julgado

Imagem da noticia Caso Moïse: Júri popular condena dupla pela morte de congolês em quiosque no RJ
Moïse foi brutalmente espancado até morte em um quiosque no Rio de Janeiro | Reprodução/Facebook
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O Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou, nesta sexta-feira (14), Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca pela morte de Moïse Kabagambe.

+ Exclusivo: "Moïse era bom, não criava confusão", diz dono de quiosque

Aleson foi condenado a uma pena de 23 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão, enquanto Fábio recebeu uma sentença de 19 anos, 6 meses e 2 dias. Ambos cumprirão suas penas em regime fechado.

Ambos foram sentenciados por homicídio triplamente qualificado, considerando os motivos torpes, o uso de meio cruel e a ausência de defesa da vítima.

Relembre o caso

O caso ganhou repercussão nacional. A vítima foi espancada até a morte em janeiro de 2022, no quiosque Tropicália, no Posto 8 da praia da Barra da Tijuca, zona oeste da capital.

Moïse Mugenyi Kabagambe amarrado enquanto é espancado | Reprodução
Moïse Mugenyi Kabagambe amarrado enquanto é espancado | Reprodução

O terceiro acusado, Brendon Alexander Luz da Silva, conhecido como "Tota", não foi julgado nesta sessão. A defesa dele recorreu da sentença de pronúncia, o que fez com que seu nome fosse desmembrado do processo originário.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, Moïse trabalhou no quiosque como freelancer e, antes de ser espancado, teria discutido com outro funcionário do local.

O jovem de 24 anos foi morte após receber golpes desferidos com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas.

"Moise era bom, não criava confusão"

O SBT conversou com exclusividade com o dono do quiosque, que não está sendo investigado e que pediu sigilo absoluto. Por isso, teve a voz alterada. Ele contou que "Moïse era um menino bom, não arrumava confusão". O comerciante também disse que "nada justifica tirar a vida de uma pessoa."

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