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Caso Cauã: julgamento de assassinato é retomado no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (5)

Cauã foi agredido depois que um dos amigos perdeu o celular, que mais tarde foi encontrado. Mesmo assim, os amigos acreditaram que ele havia furtado o aparelho

Caso Cauã: julgamento de assassinato é retomado no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (5)
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O júri do caso Cauã Neres, o jovem de 17 anos que foi brutalmente espancado até a morte por amigos de infância em 10 de julho de 2022, recomeçou nesta quinta-feira (5) no Rio de Janeiro.

Cauã foi agredido depois que um dos amigos perdeu o celular, que mais tarde foi encontrado. Mesmo assim, os amigos acreditaram que Cauã havia furtado o aparelho. Essa falsa acusação resultou em uma agressão fatal.

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O corpo do jovem foi jogado em um rio, sob um viaduto na Rodovia Rio-Santos. Cinco réus, todos amigos de infância da vítima, estão presos há quase dois anos enquanto aguardam o julgamento. A primeira audiência do caso ocorreu há aproximadamente um mês no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

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Até agora, todas as testemunhas já foram ouvidas. Na audiência desta quinta-feira, apenas um dos réus decidiu se manifestar. Os debates entre a defesa e a acusação seguem em andamento, com o julgamento já ultrapassando oito horas de duração. A expectativa é de que o processo se prolongue até a madrugada.

Entenda o caso

Cauã Neres das Chagas, de 17 anos, foi espancado até a morte no dia 10 de julho de 2022, por colegas de infância. O motivo: a suspeita de que ele teria furtado um celular durante um encontro entre amigos. De acordo com os depoimentos dos envolvidos, Cauã estava em um bar com os amigos quando o celular de um deles desapareceu. Pouco tempo depois, Cauã encontrou o aparelho dentro de um carro, mas os amigos desconfiaram que ele havia furtado o celular e, ao perceber o erro, devolvido.

Os colegas então colocaram Cauã dentro de um carro, dizendo que o levariam para falar com sua mãe, Vanessa Neres. No entanto, ao invés de levá-lo para casa, o jovem foi brutalmente espancado até a morte. Na tentativa de ocultar o crime, os agressores colocaram pedras no corpo de Cauã antes de jogá-lo em um rio, para evitar que o corpo boiasse.

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